Casemiro Mior: "Hoje gerimos um pouco mais a equipa".

Nove reforços a titulares e ausências de diversos jogadores que teoricamente integram o 11 belenense indicam que Casemiro Mior procurou em Mafra sobretudo testar novos jogadores e inclusive novos posicionamentos. O técnico brasileiro confirmou isto mesmo no final do encontro:

"Hoje gerimos um pouco mais a equipa, e o próprio Júlio César, o Gabriel Gomez e o Evandro Paulista nem vieram", começou por afirmar. Ao que acrescentou: "Dentro do que está planeado, fizemos um trabalho forte na quinta e na sexta-feira, dias em que treinamos de manhã e de tarde. Hoje procuramos observar os outros atletas, o Assis pode estar em campo 45 minutos, testamos o Carciano a trinco e verificaram-se ainda as estreias de Edmilson - que desde o início do estágio e no Restelo não treinou com a mesma intensidade que os restantes - e do próprio Marcelo. De um modo geral deu para tirar boas ideias e ter boas opções. Deu-se ainda a participação do Mano a médio interior e depois na segunda parte enquanto segundo homem de meio-campo, a apoiar mais o André. É sempre importante e bom quando jogamos, damos ritmo e temos oportunidade de fazer uma observação", concluiu.

Face a excelente exibição de Maykon, por exemplo, Mior, quando questionado acerca do jogo ter clarificado ou complicado o processo de escolha do 11 ideal, declarou:

"O jogo de hoje ajudou a clarificar no sentido que é positivo termos mais opções e ao mesmo tempo o jogador que é teoricamente titular sabe que não pode dar chance, tem que estar bem porque sabe que também têm outros companheiros da mesma posição em condições de jogar". E rematando: "Isso é bom para mim e para a equipa, sinal do trabalho que fazemos dia-a-dia e do profissionalismo: todo o mundo tem que trabalhar, e é isso que todos os jogadores estão fazendo, como se vê no André, no Fredy e no Assis, os meninos que jogaram e jogaram bem".

Poderá Fredy, que novamente actuou a bom nível, integrar o plantel sénior:

"Todos eles fazem parte do grupo principal do Belenenses. Estando aqui ou a treinar e a jogar nos juniores, eles têm que ter consciência de que isso faz parte do trabalho e do crescimento deles", concluiu Mior.