Nau azul afunda-se na Madeira.
Quinta jornada, terceira derrota, desta feita frente ao Marítimo no Funchal - 2:0.
Depois de uma excelente exibição em Munique, Jorge Jesus fez alinhar uma equipa ultra defensiva, circunstância estranha perante a fraquissíma veia ofensiva que o Belenenses tem vindo a revelar - 3 golos em 6 jogos oficiais.
Assim, o Belenenses entrou nas 4 linhas com o seguinte 11 - Costinha, Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara, Devic e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez, Ruben Amorim, Zé Pedro e Silas; Weldon - sendo de realçar a presença de 3 centrais e ainda de um médio com caracteristicas defensivas. À frente desta (só aparente) muralha defensiva, Ruben Amorim e dois jogadores que se têm revelado em má forma física e exibicional: Zé Pedro e Silas. No ataque azul, um autêntico deserto onde Weldon não foi (dificilmente poderia ter sido) um oásis.
Se podemos compreender o opção pelos três centrais? Claro que sim - a estratégia resultou em Munique e o Marítimo actua com Makukula e Kanu na dianteira. Agora a inclusão no 11 de um médio defensivo surge-se-nos enquanto incompreensível.
Incompreensão que se estende ao facto do esquema táctico de 5x2x2x1 ter perdurado 25 minutos (com o intervalo pelo meio) após o primeiro golo maritimista: Kanu marca aos 25 minutos e a primeira substituição azul só acontece aos 50 minutos - Roncatto substitui Devic.
Ainda assim, o Belenenses criou perigo através de dois remates quase consecutivos de Zé Pedro (aos 30 minutos) e Ruben Amorim 3 minutos volvidos para defesa de Marcos.
Seja como for, a estratégia ultra-defensiva dos primeiros 45 minutos revelou-se disparatada, como o prova o facto do primeiro canto azul ter acontecido somente na segunda parte - 53 minutos.
O Belenenses passou a dominar a partir deste momento, mas sem grandes consequências práticas. Tentando rectificar os erros anteriores, Jorge Jesus ainda procura introduzir sangue novo no ataque belenense - entrada de Mendonça para o lugar de Cândido, recuando Gabriel para defesa lateral direito - Jesus muda para 4x3x3, mas a substituição poderia ter mantido Cândido nas 4 linhas (jogador com rotina de médio que sabe atacar) e retirado das 4 linhas Gabriel.
Seguem-se 20 minutos sem que o Belenenses crie perigo, alterando Jesus novamente a equipa aos 80 minutos - do 8 para o 80, o treinador azul faz sair Silas e entrar João Paulo (esquema táctico de 4X2X4).
Muito pouco muito tarde, não obstante Mendonça ter rematado para nova defesa de Marcos, que assim nega o golo do empate ao Belenenses.
O esquema táctico suicida de Jesus acaba arrasado definitivamente já nos descontos, quando Makukula marca novamente para o Marítimo e fecha o marcador.
Concluindo, tratou-se de uma vitória da eficácia maritimista perante um receoso Belenenses.
Jorge Jesus comentou as vicissitudes do encontro da seguinte forma:
«Na minha opinião foi um bom jogo, com duas boas equipas. Nos primeiros quarenta e cinco minutos o Marítimo fez um golo, numa partida muito táctica e onde o perigo foi dividido. Na segunda parte penso que fomos sempre melhores e estivemos perto do empate, mas tivemos lances que não podemos falhar e não conseguimos melhorar o nosso último passe. O segundo golo surgiu quando já jogávamos no limite do risco. O Marítimo foi uma equipa dominada mas merece ganhar porque fez dois golos. Alguns jogadores acusaram algum desgaste. Mesmo assim fizemos um bom jogo. Penso que o resultado não espelha o que se passou no campo. Embora tenha que dar os parabéns ao Marítimo porque marcou golos e ganhou.»
Depois de uma excelente exibição em Munique, Jorge Jesus fez alinhar uma equipa ultra defensiva, circunstância estranha perante a fraquissíma veia ofensiva que o Belenenses tem vindo a revelar - 3 golos em 6 jogos oficiais.
Assim, o Belenenses entrou nas 4 linhas com o seguinte 11 - Costinha, Cândido Costa, Rolando, Hugo Alcântara, Devic e Rodrigo Alvim; Gabriel Gómez, Ruben Amorim, Zé Pedro e Silas; Weldon - sendo de realçar a presença de 3 centrais e ainda de um médio com caracteristicas defensivas. À frente desta (só aparente) muralha defensiva, Ruben Amorim e dois jogadores que se têm revelado em má forma física e exibicional: Zé Pedro e Silas. No ataque azul, um autêntico deserto onde Weldon não foi (dificilmente poderia ter sido) um oásis.
Se podemos compreender o opção pelos três centrais? Claro que sim - a estratégia resultou em Munique e o Marítimo actua com Makukula e Kanu na dianteira. Agora a inclusão no 11 de um médio defensivo surge-se-nos enquanto incompreensível.
Incompreensão que se estende ao facto do esquema táctico de 5x2x2x1 ter perdurado 25 minutos (com o intervalo pelo meio) após o primeiro golo maritimista: Kanu marca aos 25 minutos e a primeira substituição azul só acontece aos 50 minutos - Roncatto substitui Devic.
Ainda assim, o Belenenses criou perigo através de dois remates quase consecutivos de Zé Pedro (aos 30 minutos) e Ruben Amorim 3 minutos volvidos para defesa de Marcos.
Seja como for, a estratégia ultra-defensiva dos primeiros 45 minutos revelou-se disparatada, como o prova o facto do primeiro canto azul ter acontecido somente na segunda parte - 53 minutos.
O Belenenses passou a dominar a partir deste momento, mas sem grandes consequências práticas. Tentando rectificar os erros anteriores, Jorge Jesus ainda procura introduzir sangue novo no ataque belenense - entrada de Mendonça para o lugar de Cândido, recuando Gabriel para defesa lateral direito - Jesus muda para 4x3x3, mas a substituição poderia ter mantido Cândido nas 4 linhas (jogador com rotina de médio que sabe atacar) e retirado das 4 linhas Gabriel.
Seguem-se 20 minutos sem que o Belenenses crie perigo, alterando Jesus novamente a equipa aos 80 minutos - do 8 para o 80, o treinador azul faz sair Silas e entrar João Paulo (esquema táctico de 4X2X4).
Muito pouco muito tarde, não obstante Mendonça ter rematado para nova defesa de Marcos, que assim nega o golo do empate ao Belenenses.
O esquema táctico suicida de Jesus acaba arrasado definitivamente já nos descontos, quando Makukula marca novamente para o Marítimo e fecha o marcador.
Concluindo, tratou-se de uma vitória da eficácia maritimista perante um receoso Belenenses.
Jorge Jesus comentou as vicissitudes do encontro da seguinte forma:
«Na minha opinião foi um bom jogo, com duas boas equipas. Nos primeiros quarenta e cinco minutos o Marítimo fez um golo, numa partida muito táctica e onde o perigo foi dividido. Na segunda parte penso que fomos sempre melhores e estivemos perto do empate, mas tivemos lances que não podemos falhar e não conseguimos melhorar o nosso último passe. O segundo golo surgiu quando já jogávamos no limite do risco. O Marítimo foi uma equipa dominada mas merece ganhar porque fez dois golos. Alguns jogadores acusaram algum desgaste. Mesmo assim fizemos um bom jogo. Penso que o resultado não espelha o que se passou no campo. Embora tenha que dar os parabéns ao Marítimo porque marcou golos e ganhou.»
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