Fúria Azul em vila do conde com conquistadores.
Ontem quarta-feira, a equipa de futsal do Belenenses deslocou-se a Vila do Conde, onde disputou face ao Rio Ave uma partida a contar para a 2ª jornada do escalão máximo da modalidade.
Sendo feriado, surgiu a oportunidade de ir apoiar os conquistadores e 4 furiosos partiram, desafiando a distância, à conquista de três pontos.
Marcado o ponto de encontro para o Restelo - às 10 e meia - tivemos ainda oportunidade de assistir a alguns minutos do jogo da nossa equipa de futebol face a selecção do Ghana - o amigável/treino terminou com um nulo.
Dia de sol, boa companhia, perspectivas de vitória: todos os ingredientes estavam reunidos para ser uma viagem agradável, e após uma série de conversas interessantes sobre os mais váriados tópicos, avistamos o estádio dos arcos, e logo depois o parque de desportos da cidade, pavilhão onde o jogo se realizaria.
Sendo cerca de 14.30 horas (o jogo tinha o início marcado paras as 16 horas), estacionamos em frente ao recinto, num cenário deserto de filme de fantasmas.
Não avistando vivalma, com as grades de acesso ao pavilhão mais que encerradas, completamente enferrujadas, pensamos não
ao ser aquele o espaço onde o jogo se iria realizar.
Desfeitas as dúvidas pelo telefone - encontravamo-nos no pavilhão correcto(!)-, deslocamo-nos até um café nas proximidades, e entre uma bucha e uma bebida, eram horas de regressar uma pavilhão.
Este, após o choque inicial, revelou-se uma agradável surpresa quando no interior, não obstante a reduzida assistência.
Encontrando-se os conquistadores a aquecer colocamos uma faixa-bandeira, e logo fomos saudados pelo nosso treinador e pelos seccionistas.
O jogo começou nervoso e ultra defensivo por parte dos homens da casa, que só espaçadamente se aventuraram no nosso meio campo com a bola dominada.
Já o nosso 5, algo nervoso e sem aquela alegria a jogar tão característica das duas épocas transactas, dominava a partida com muita posse de bola, talvez 70%, mas sem resultados práticos nos últimos 15 ou 15 metros de recinto.
Perante o quadrado defensivo adversário instalado junto a nossa área ofensiva, os nossos jogadores revelavam-se impotentes e sem soluções. Os remates, portanto, escassearam na primeira parte, para ambos os lados, em 20 minutos sonolentos e desinteressantes.
Tudo tudo indicava ser inevitável o nulo ao intervalo, quando surgiu o nosso golo; não restavam mais de 30 segundos para jogar. A concretização coube ao Marco Reis, que entretando havia entrado na quadra, num bonito golo em potência fruto de um remate fora da área - até aquele momento pouco havíamos tentado aquela estratégia, com excepção para o mesmo Marco Reis, em duas ocasiões.
Festa de 4 na bancada, e não houve tempo para mais.
Ao intervalo, tivemos a oportunidade de uma vez estreitarmos os laços de amizade com os ultras locais, os Green Zone, que na partida do Rio Ave frente ao Boavista para a 1ª liga, haviam colocado na rede uma faixa relativa ao 21º aniversário da Fúria Azul.
Entretanto, o jogo recomeçara mas, à primeira vista e em relação à primeira metade com clones dos jogadores da casa.
Transfigurados para melhor nos primeiros 10 minutos, o Rio Ave surgiu com uma atitude diferente, mais declaradamente ofensiva.
Ainda assim, num primeiro momento o perigo não rondou a nossa baliza, até que, fruto de uma perdida infantil de bola nas imediações da nossa área os verdes e brancos logram chegar ao empate, estavam jogados talvez 4 minutos.
Contagiadas, as bancadas animaram-se um pouco, nomeadamente com os Green Zone - com cerca de 10/12 ultras - a fazerem-se ouvir.
Até cerca dos 10 minutos de jogo, o Rio Ave, na sua melhor fase do encontro, a colocar as nossas redes por diversas vezes em perigo, mas sem nunca conseguirem desfeitear um excelente guarda-redes azul, de seu nome Cristiano.
Na realidade, o resultado manter-se-ia inalterado até ao final.
Revelando determinação e vontade de vencer, os nossos jogadores souberam reagir e até ao final dominaram novamente as operações, fruto também da queda dos indices fisicos do adversário. Efectivamente, com um grupo bastante homogéneo, os titulares azuis do Restelo foram no decorrer de toda a partida mais frequentemente rendidos a partir do banco, numa estratégia de rotatividade do 5 em campo sem grande perda de produtividade. Ao invés, o Rio Ave, aparentemente com suplentes de menos qualidade, trocou os jogadores do seu 5 inicial com menos frequência.
Seja como for, à medida que os minutos foram passando, o perigo junto à baliza caseira foi progressivamente aumentando, dispondo os nossos rapazes de várias situações de golo "feito", todavia desperdiçadas. Nesta fase final do encontro, o Rio Ave só em contra-ataque reagia e de forma relativamente incipiente.
Depois de uma bola no ferro e de outras oportunidades igualmente flagrantes, no último ataque do encontro, com cerca de 12 segundos para jogar, podiamos ainda ter trazido os 3 pontos para o Restelo, quando, sem o guardes-redes enquadrado com a baliza, enviamos uma bola de encontro às redes laterais da baliza.
Melhores dias virão, e um ponto fora é sempre gratificante.
Nota final sobre o encontro: os nossos jogadores, independentemente do esforço e a dedicação ao nosso emblema se manter a um nível tão alto como nas épocas transactas, parecem acusar o responsabilidade de jogar na 1º divisão, jogando sem a habitual alegria a que estavamos acostumados. A equipa, tal como frente ao piedense (segunda parte), pareceu-me demasiadamente tensa.
Também fruto de comunicados surreais e injustificados do senhor vice presidente João Barbosa? Provavelmente. Quando quem tem responsablidades directivas procura brilhar em vez de incentivar, algo, definitivamente, não corre bem.
Cá estaremos de futuro para aquilatar das verdadeiras intenções de tão ridículo conjunto de linhas que falando de vergonha acabaram por envergonhar somente quem as redigiu.
Finalmente, nota alta para: o esforço dos conquistadores mas não para a exibição; para os ultras da casa que tão bem nos receberam; e para os meus amigos e companheiros de viagem, que transformaram uma viagem de 700 quilómetros num agradável passeio.
Nota Baixa: para a táctica ultradefensiva do Rio Ave em 30 minutos do jogo, com especial destaque negativo para os primeiros 20; para os preços dos bilhetes - 5 euros é demasiado!
Nota final: A Fúria Azul vai rifar, no final do mês, uma camisola oficial do futsal, com a qual os nossos jogadores, na época história de arranque da modalidade no Belenenes, foram campeões da terceira divisão. Trata-se de uma oportunidade única para ganhar um pouco da mitica história do nosso clube.
As rifas custam somente 50 cêntimos, e poderão ser compradas no sábado, no jogo dos consquistadores frente ao sporting de Pombal. Já agora apelo a todas os belenenses e nomeadamente aos furiosos para, caso tenham oportunidade, apoiar, no sábado à tarde, o futsal azul que tantas alegrias nos tem oferecido.
Sendo feriado, surgiu a oportunidade de ir apoiar os conquistadores e 4 furiosos partiram, desafiando a distância, à conquista de três pontos.
Marcado o ponto de encontro para o Restelo - às 10 e meia - tivemos ainda oportunidade de assistir a alguns minutos do jogo da nossa equipa de futebol face a selecção do Ghana - o amigável/treino terminou com um nulo.
Dia de sol, boa companhia, perspectivas de vitória: todos os ingredientes estavam reunidos para ser uma viagem agradável, e após uma série de conversas interessantes sobre os mais váriados tópicos, avistamos o estádio dos arcos, e logo depois o parque de desportos da cidade, pavilhão onde o jogo se realizaria.
Sendo cerca de 14.30 horas (o jogo tinha o início marcado paras as 16 horas), estacionamos em frente ao recinto, num cenário deserto de filme de fantasmas.
Não avistando vivalma, com as grades de acesso ao pavilhão mais que encerradas, completamente enferrujadas, pensamos não
ao ser aquele o espaço onde o jogo se iria realizar.
Desfeitas as dúvidas pelo telefone - encontravamo-nos no pavilhão correcto(!)-, deslocamo-nos até um café nas proximidades, e entre uma bucha e uma bebida, eram horas de regressar uma pavilhão.
Este, após o choque inicial, revelou-se uma agradável surpresa quando no interior, não obstante a reduzida assistência.
Encontrando-se os conquistadores a aquecer colocamos uma faixa-bandeira, e logo fomos saudados pelo nosso treinador e pelos seccionistas.
O jogo começou nervoso e ultra defensivo por parte dos homens da casa, que só espaçadamente se aventuraram no nosso meio campo com a bola dominada.
Já o nosso 5, algo nervoso e sem aquela alegria a jogar tão característica das duas épocas transactas, dominava a partida com muita posse de bola, talvez 70%, mas sem resultados práticos nos últimos 15 ou 15 metros de recinto.
Perante o quadrado defensivo adversário instalado junto a nossa área ofensiva, os nossos jogadores revelavam-se impotentes e sem soluções. Os remates, portanto, escassearam na primeira parte, para ambos os lados, em 20 minutos sonolentos e desinteressantes.
Tudo tudo indicava ser inevitável o nulo ao intervalo, quando surgiu o nosso golo; não restavam mais de 30 segundos para jogar. A concretização coube ao Marco Reis, que entretando havia entrado na quadra, num bonito golo em potência fruto de um remate fora da área - até aquele momento pouco havíamos tentado aquela estratégia, com excepção para o mesmo Marco Reis, em duas ocasiões.
Festa de 4 na bancada, e não houve tempo para mais.
Ao intervalo, tivemos a oportunidade de uma vez estreitarmos os laços de amizade com os ultras locais, os Green Zone, que na partida do Rio Ave frente ao Boavista para a 1ª liga, haviam colocado na rede uma faixa relativa ao 21º aniversário da Fúria Azul.
Entretanto, o jogo recomeçara mas, à primeira vista e em relação à primeira metade com clones dos jogadores da casa.
Transfigurados para melhor nos primeiros 10 minutos, o Rio Ave surgiu com uma atitude diferente, mais declaradamente ofensiva.
Ainda assim, num primeiro momento o perigo não rondou a nossa baliza, até que, fruto de uma perdida infantil de bola nas imediações da nossa área os verdes e brancos logram chegar ao empate, estavam jogados talvez 4 minutos.
Contagiadas, as bancadas animaram-se um pouco, nomeadamente com os Green Zone - com cerca de 10/12 ultras - a fazerem-se ouvir.
Até cerca dos 10 minutos de jogo, o Rio Ave, na sua melhor fase do encontro, a colocar as nossas redes por diversas vezes em perigo, mas sem nunca conseguirem desfeitear um excelente guarda-redes azul, de seu nome Cristiano.
Na realidade, o resultado manter-se-ia inalterado até ao final.
Revelando determinação e vontade de vencer, os nossos jogadores souberam reagir e até ao final dominaram novamente as operações, fruto também da queda dos indices fisicos do adversário. Efectivamente, com um grupo bastante homogéneo, os titulares azuis do Restelo foram no decorrer de toda a partida mais frequentemente rendidos a partir do banco, numa estratégia de rotatividade do 5 em campo sem grande perda de produtividade. Ao invés, o Rio Ave, aparentemente com suplentes de menos qualidade, trocou os jogadores do seu 5 inicial com menos frequência.
Seja como for, à medida que os minutos foram passando, o perigo junto à baliza caseira foi progressivamente aumentando, dispondo os nossos rapazes de várias situações de golo "feito", todavia desperdiçadas. Nesta fase final do encontro, o Rio Ave só em contra-ataque reagia e de forma relativamente incipiente.
Depois de uma bola no ferro e de outras oportunidades igualmente flagrantes, no último ataque do encontro, com cerca de 12 segundos para jogar, podiamos ainda ter trazido os 3 pontos para o Restelo, quando, sem o guardes-redes enquadrado com a baliza, enviamos uma bola de encontro às redes laterais da baliza.
Melhores dias virão, e um ponto fora é sempre gratificante.
Nota final sobre o encontro: os nossos jogadores, independentemente do esforço e a dedicação ao nosso emblema se manter a um nível tão alto como nas épocas transactas, parecem acusar o responsabilidade de jogar na 1º divisão, jogando sem a habitual alegria a que estavamos acostumados. A equipa, tal como frente ao piedense (segunda parte), pareceu-me demasiadamente tensa.
Também fruto de comunicados surreais e injustificados do senhor vice presidente João Barbosa? Provavelmente. Quando quem tem responsablidades directivas procura brilhar em vez de incentivar, algo, definitivamente, não corre bem.
Cá estaremos de futuro para aquilatar das verdadeiras intenções de tão ridículo conjunto de linhas que falando de vergonha acabaram por envergonhar somente quem as redigiu.
Finalmente, nota alta para: o esforço dos conquistadores mas não para a exibição; para os ultras da casa que tão bem nos receberam; e para os meus amigos e companheiros de viagem, que transformaram uma viagem de 700 quilómetros num agradável passeio.
Nota Baixa: para a táctica ultradefensiva do Rio Ave em 30 minutos do jogo, com especial destaque negativo para os primeiros 20; para os preços dos bilhetes - 5 euros é demasiado!
Nota final: A Fúria Azul vai rifar, no final do mês, uma camisola oficial do futsal, com a qual os nossos jogadores, na época história de arranque da modalidade no Belenenes, foram campeões da terceira divisão. Trata-se de uma oportunidade única para ganhar um pouco da mitica história do nosso clube.
As rifas custam somente 50 cêntimos, e poderão ser compradas no sábado, no jogo dos consquistadores frente ao sporting de Pombal. Já agora apelo a todas os belenenses e nomeadamente aos furiosos para, caso tenham oportunidade, apoiar, no sábado à tarde, o futsal azul que tantas alegrias nos tem oferecido.
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