O Belenenses e o mercado de Inverno.
Ao que tudo indica, Marco Ferreira será o segundo jogador a ingressar no Belenenses por ocasião da reabertura do mercado de transferências.
Embora os órgãos de comunicação social não alinhem todos pelo mesmo diapasão, tudo indica que o jogador será emprestado pelo benfica até ao final da época.
Tratar-se-á, portanto, de uma troca de jogadores no plantel azul, na posição especifica de extremo: o Belenenses empresta Mendonça ao Estrela da Amadora e pede emprestado Marco Ferreira ao benfica. Sai um jogador jovem, internacional angolano, com grande margem de progressão e entra um jogador com quase 30 anos, que nos últimos anos anda completamente arredado da forma que lhe deu notoriedade no início da década.
Ainda segundo a comunicação social, João Oliveira Oliveira poderá ter o mesmo destino: o Estrela da Amadora.
Como interpretar estas mudanças?
Antes de mais, trata-se de implicitamente assumir um flagrante erro de casting na formação do plantel azul, versão 2007/08. Tal erro já há muito havia sido detectado pela grande maioria dos adeptos e associados belenenses, sendo esse juízo agora confirmado pelo próprio "realizador": Jorge Jesus.
De facto, no filme belenense da primeira volta do campeonato - filme esse que certamente não terá nomeações para os Oscares -, contou com demasiado maus "actores", quer seja em papeis secundários, quer seja em papeis principais. Outros "actores" nem tiveram oportunidade de "representar", visto terem sido remetidos para a condição de figurantes.
Thiago Schmidt, guarda-redes brasileiro, não actuou um único minuto; Patrick Weverson, idem; Rafael Bastos, também brasileiro, poucas oportunidades teve, e não as soube agarrar; Roncatto, presença constante no 11 de Jesus, nunca convenceu; Mendonça e João Paulo Oliveira alinharam poucos minutos, mas todavia deram sinais positivos em relação à sua qualidade futebolística.
Não obstante tratar-se este diagnóstico de uma avaliação muito pessoal e passível de critica, é pouco crível que o Belenenses beneficie da saída de Mendonça por "troca" com Marco Ferreira. Por outras palavras, poderá este novo casting, a troca de "actores", melhorar a qualidade e os resultados do filme "Belenenses 2: A segunda volta"? Dificilmente...
Ainda há poucos dias, Jorge Jesus considerou que a entrada de Meyong por empréstimo - depois de ter sido vendido por x´s milhões - foi um acto de excelente gestão, ou seja, o Levante e o treinador que contratou Meyong são péssimos gestores.
Como classificar o empréstimo de Mendonça ao Estrela?
Se o Belenenses, como é previsível, pagar parte do ordenado do angolano trata-se de um excelente acto de gestão do presidente e do treinador do Estrela da Amadora. Podem contar com um jogador de qualidade óbvia, sendo outro clube a suportar uma percentagem do seu vencimento. Será portanto, tendo em conta o reverso da moeda, um mau acto de gestão do presidente e do treinador do Belenenses, que assim pagam por um (bom) jogador mas não contam com o seu contributo.
Por outro lado, Mendonça irá actuar no CAN, constituindo-se este empréstimo como um acto de gestão que desvaloriza um activo que porventura se poderia valorizar exponencialmente.
Quanto a Marco Ferreira, o seu empréstimo (a confirmar-se) por parte do benfica terá como condição futuras contrapartidas por parte do Belenenses aos benfiquistas? O futuro o dirá....
Embora os órgãos de comunicação social não alinhem todos pelo mesmo diapasão, tudo indica que o jogador será emprestado pelo benfica até ao final da época.
Tratar-se-á, portanto, de uma troca de jogadores no plantel azul, na posição especifica de extremo: o Belenenses empresta Mendonça ao Estrela da Amadora e pede emprestado Marco Ferreira ao benfica. Sai um jogador jovem, internacional angolano, com grande margem de progressão e entra um jogador com quase 30 anos, que nos últimos anos anda completamente arredado da forma que lhe deu notoriedade no início da década.
Ainda segundo a comunicação social, João Oliveira Oliveira poderá ter o mesmo destino: o Estrela da Amadora.
Como interpretar estas mudanças?
Antes de mais, trata-se de implicitamente assumir um flagrante erro de casting na formação do plantel azul, versão 2007/08. Tal erro já há muito havia sido detectado pela grande maioria dos adeptos e associados belenenses, sendo esse juízo agora confirmado pelo próprio "realizador": Jorge Jesus.
De facto, no filme belenense da primeira volta do campeonato - filme esse que certamente não terá nomeações para os Oscares -, contou com demasiado maus "actores", quer seja em papeis secundários, quer seja em papeis principais. Outros "actores" nem tiveram oportunidade de "representar", visto terem sido remetidos para a condição de figurantes.
Thiago Schmidt, guarda-redes brasileiro, não actuou um único minuto; Patrick Weverson, idem; Rafael Bastos, também brasileiro, poucas oportunidades teve, e não as soube agarrar; Roncatto, presença constante no 11 de Jesus, nunca convenceu; Mendonça e João Paulo Oliveira alinharam poucos minutos, mas todavia deram sinais positivos em relação à sua qualidade futebolística.
Não obstante tratar-se este diagnóstico de uma avaliação muito pessoal e passível de critica, é pouco crível que o Belenenses beneficie da saída de Mendonça por "troca" com Marco Ferreira. Por outras palavras, poderá este novo casting, a troca de "actores", melhorar a qualidade e os resultados do filme "Belenenses 2: A segunda volta"? Dificilmente...
Ainda há poucos dias, Jorge Jesus considerou que a entrada de Meyong por empréstimo - depois de ter sido vendido por x´s milhões - foi um acto de excelente gestão, ou seja, o Levante e o treinador que contratou Meyong são péssimos gestores.
Como classificar o empréstimo de Mendonça ao Estrela?
Se o Belenenses, como é previsível, pagar parte do ordenado do angolano trata-se de um excelente acto de gestão do presidente e do treinador do Estrela da Amadora. Podem contar com um jogador de qualidade óbvia, sendo outro clube a suportar uma percentagem do seu vencimento. Será portanto, tendo em conta o reverso da moeda, um mau acto de gestão do presidente e do treinador do Belenenses, que assim pagam por um (bom) jogador mas não contam com o seu contributo.
Por outro lado, Mendonça irá actuar no CAN, constituindo-se este empréstimo como um acto de gestão que desvaloriza um activo que porventura se poderia valorizar exponencialmente.
Quanto a Marco Ferreira, o seu empréstimo (a confirmar-se) por parte do benfica terá como condição futuras contrapartidas por parte do Belenenses aos benfiquistas? O futuro o dirá....
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