Belenenses 2 : Naval 1 - Crónica BAM
Mais um mau jogo no Restelo, salvando-se todavia a noite com os 3 pontos obtidos.
Qualquer semelhança não é coincidência...
Depois de demasiadas jornadas marcadas quer pelas más exibições, quer pelos maus resultados, Jorge Jesus resolveu regressar a formula que tanto sucesso granjeou ao Belenenses na época passada. Assim, com o regresso do Cândido Costa a posição de médio interior direito, o losango azul de 2006/07 foi recomposto a meio campo. Mais: exceptuando Hugo Alcântara, Weldon e Roncatto, o Belenenses que entrou hoje nas 4 linhas era uma cópia exacta do 11 que tantas vezes alinhou na temporada passada.
Até mesmo no futebol praticado: velocidade, circulação de bola, pressão sobre o jogador adversário que conduzia a bola.
Mas ao contrário do passado, os 15 minutos "à Belém" não foram os finais, surgindo logo no início do jogo. O primeiro aviso surgiu aos 4 minutos de jogo: atrapalhação dos centrais navalistas, recuperação de Roncatto e falhanço de Weldon quase escandaloso; dois minutos volvidos, Roncatto entra de novo em acção, sendo desta feita Taborda a evitar o golo azul. Este acabou por surgir com naturalidade aos 12 minutos através de um remate de primeira de Roncatto na sequência de um canto.
E foi tudo...
O mau futebol que caracteriza o Belenenses versão 2007/08 regressou, acompanhado por uma subida de uma inofensiva Naval no terreno, que só no remate de Delfim ao poste criou perigo.
O jogo arrastava-se para o intervalo quando Amaral tenta aliviar uma bola sem qualquer sentido, acabando por fazer um passe rasteiro para a zona do meio-campo. Com o Belenenses em contra-pé, China efectua um excelente cruzamento da esquerda que Marcelinho conclui de cabeça (os centrais ficaram estáticos e Costinha ainda esboçou um movimento para ocorrer ao cruzamento mas acabou por ficar a ver o golo adversário).
Assobios ao intervalo.
Nos segundos 45 minutos mais do mesmo: jogo pastoso e entediante disputado a meio campo, longe de ambas as balizas. Muito cedo, Jorge Jesus ainda procurou mudar o curso dos acontecimentos, fazendo entrar Meyong para o lugar de Amaral. Cândido Costa regressou para a "sua" posição de lateral, passando o Belenenses a alinhar num esquema táctico de 4x3x3 muito ofensivo. O cariz do jogo, todavia, não se alterou, caminhando o jogo para um empate previsível.
Tal não veio a suceder porque o guarda-redes da Naval, Taborda , num lance aparentemente inofensivo, ofereceu a bola a Meyong que rematou para boa defesa de... Diego. O jogador navalista é expulso e na conversão da grande penalidade Meyong faz suspirar de alívio os cerca de 800 espectadores presentes - nem vale a pena comentar a assistência.
A Naval ainda tenta subir no terreno, mas não obstante alguns livres laterais e cantos não cria verdadeiro perigo até que Costinha "tenta" oferecer o golo do empate a Dudu, que em chapéu atira por cima.
O jogo estava já nos descontos, não havendo tempo para mais.
O mais importante, pode-se dizer, são os 3 pontos: sem dúvida.
Ainda assim, surge-se-nos como uma evidência o facto do Belenenses ter de melhorar muito a sua produção de jogo, se ambicionar efectuar um campeonato com fôlego europeu.
A condição física de determinados jogadores é quase deplorável. Roncatto, por exemplo, resolveu passar a jogar - agora que sentiu que o ingresso de Meyong poderia colocar em causa a sua titularidade - mas fá-lo (e bem) somente durante 30 minutos, tendo muita dificuldade a partir desse momento. Ver jogar Zé Pedro torna-se quase doloroso a partir de determinado momento do jogo, sendo evidente que o pulmão do médio português "esvazia" muito rapidamente.
Qualquer semelhança não é coincidência...
Depois de demasiadas jornadas marcadas quer pelas más exibições, quer pelos maus resultados, Jorge Jesus resolveu regressar a formula que tanto sucesso granjeou ao Belenenses na época passada. Assim, com o regresso do Cândido Costa a posição de médio interior direito, o losango azul de 2006/07 foi recomposto a meio campo. Mais: exceptuando Hugo Alcântara, Weldon e Roncatto, o Belenenses que entrou hoje nas 4 linhas era uma cópia exacta do 11 que tantas vezes alinhou na temporada passada.
Até mesmo no futebol praticado: velocidade, circulação de bola, pressão sobre o jogador adversário que conduzia a bola.
Mas ao contrário do passado, os 15 minutos "à Belém" não foram os finais, surgindo logo no início do jogo. O primeiro aviso surgiu aos 4 minutos de jogo: atrapalhação dos centrais navalistas, recuperação de Roncatto e falhanço de Weldon quase escandaloso; dois minutos volvidos, Roncatto entra de novo em acção, sendo desta feita Taborda a evitar o golo azul. Este acabou por surgir com naturalidade aos 12 minutos através de um remate de primeira de Roncatto na sequência de um canto.
E foi tudo...
O mau futebol que caracteriza o Belenenses versão 2007/08 regressou, acompanhado por uma subida de uma inofensiva Naval no terreno, que só no remate de Delfim ao poste criou perigo.
O jogo arrastava-se para o intervalo quando Amaral tenta aliviar uma bola sem qualquer sentido, acabando por fazer um passe rasteiro para a zona do meio-campo. Com o Belenenses em contra-pé, China efectua um excelente cruzamento da esquerda que Marcelinho conclui de cabeça (os centrais ficaram estáticos e Costinha ainda esboçou um movimento para ocorrer ao cruzamento mas acabou por ficar a ver o golo adversário).
Assobios ao intervalo.
Nos segundos 45 minutos mais do mesmo: jogo pastoso e entediante disputado a meio campo, longe de ambas as balizas. Muito cedo, Jorge Jesus ainda procurou mudar o curso dos acontecimentos, fazendo entrar Meyong para o lugar de Amaral. Cândido Costa regressou para a "sua" posição de lateral, passando o Belenenses a alinhar num esquema táctico de 4x3x3 muito ofensivo. O cariz do jogo, todavia, não se alterou, caminhando o jogo para um empate previsível.
Tal não veio a suceder porque o guarda-redes da Naval, Taborda , num lance aparentemente inofensivo, ofereceu a bola a Meyong que rematou para boa defesa de... Diego. O jogador navalista é expulso e na conversão da grande penalidade Meyong faz suspirar de alívio os cerca de 800 espectadores presentes - nem vale a pena comentar a assistência.
A Naval ainda tenta subir no terreno, mas não obstante alguns livres laterais e cantos não cria verdadeiro perigo até que Costinha "tenta" oferecer o golo do empate a Dudu, que em chapéu atira por cima.
O jogo estava já nos descontos, não havendo tempo para mais.
O mais importante, pode-se dizer, são os 3 pontos: sem dúvida.
Ainda assim, surge-se-nos como uma evidência o facto do Belenenses ter de melhorar muito a sua produção de jogo, se ambicionar efectuar um campeonato com fôlego europeu.
A condição física de determinados jogadores é quase deplorável. Roncatto, por exemplo, resolveu passar a jogar - agora que sentiu que o ingresso de Meyong poderia colocar em causa a sua titularidade - mas fá-lo (e bem) somente durante 30 minutos, tendo muita dificuldade a partir desse momento. Ver jogar Zé Pedro torna-se quase doloroso a partir de determinado momento do jogo, sendo evidente que o pulmão do médio português "esvazia" muito rapidamente.
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