Sporting 1 - Belenenses 0: Análise Belém até Morrer.
Novo jogo, nova derrota... Esta era uma forma de introduzir a nossa avaliação do jogo de Alvalade.
Todavia, preferimos outra: Este já é um Belenenses parecido ao que nos habituamos na época transacta.
De facto, independentemente do resultado, o Belenenses de hoje deu uma imagem substancialmente mais positiva em relação às partidas anteriores. Hugo Alcântara trouxe mais segurança ao eixo da defesa (se dúvidas havia quanto à qualidade do brasileiro ficaram desfeitas), enquanto o regresso de Gabriel ao meio campo defensivo representou o tão necessário equilíbrio entre o sector mais recuado e o sector mais criativo da equipa. Simultaneamente Ruben Amorim ganhou maior liberdade e raio de acção, significando o seu avançar no terreno uma mais valia para a equipa.
Com a casa arrumada na defesa (onde Alvim ter sempre mais dificuldades que Cândido) e no meio campo mais defensivo, vislumbraram-se a espaços alguns laivos daquilo que foi a grande arma do Belenenses 2006/07 a partir de certo momento da época: criatividade dos centro-campistas ao serviço dos avançados.
Dizemos laivos porque Zé Pedro continua demasiado lento e, consequentemente, pouco esclarecido e ineficaz (isto apesar do regresso ao 4x3x3 ter representado o regresso do médio a terrenos mais centrais); dizemos laivos porque Silas continua a prender demasiado a bola, sendo incapaz de ler o jogo (o número 10 belenense parece muitas vezes complicar o que é simples, sendo a sua falta de objectividade um grande handicap na sua qualidade de jogo).
Na faixa oposta, a esquerda, Fernando exibiu-se a bom nível, embora tenha momentos em que desaparece do jogo.
Na frente do triângulo ofensivo, Roncatto mostrou alguns bons pormenores nos primeiros 45 minutos, mas ficou claro que o jovem brasileiro não é um verdadeiro ponta de lança. A sua tendência quase inata para "fugir" da grande área é evidente, facto que tem reflexos negativos quando se actua em 4x3x3 - o campeão do mundo de sub-17 beneficiará muito de um esquema em 4x4x2 no qual possa fazer dupla com um jogador talhado para actuar entre os defesas centrais adversários.
Depois desta avaliação, não podemos deixar de ir de encontro ao essencial, aos momentos decisivos do encontro.
Minuto 43: Excelente jogada dos azuis do Restelo que culmina num remate cruzado de Ruben Amorim ao poste da baliza leonina.
Minuto 46 (2ºt.) - Jogada de golo eminente para a baliza de Stojkovic, mas Zé Pedro, após cruzamento da esquerda, completamente liberto, cabeceia incrivelmente por cima.
Minuto 50 (lance capital do encontro) - A grande penalidade a favor do Sporting e, sobretudo, a expulsão de Costinha. In loco pereceu-nos que existiu contacto entre Costinha e Liedson, sendo-nos difícil dizer de quem foi a responsabilidade do mesmo (ainda assim, parece-nos que foi o avançado brasileiro a provocar deliberadamente o contacto). Quanto à expulsão, não restam dúvidas quanto à sua injustiça, já um defesa azul ainda poderia interceptar o lance após a bola ter sobrevoado Costinha - xistra no seu "melhor" (Costinha comenta a lance do seguinte modo: "Estou a fazer a mancha e não me posso desviar dele. Não toquei no jogador, o jogador é que tocou em mim". Acrescentou ainda que "é triste penalizar os jogadores por algumas coisas. O jogo passado aconteceu o que aconteceu, agora não vamos falar sobre estes lances todos os jogos").
A partir deste momento a pressão do sporting naturalmente aumentou (10m difíceis após a grande penalidade defendida por Marco), sendo evidente que o meio campo azul perdeu fulgor por se encontrar com menos um homem (Zé Pedro).
De resto, parece-nos evidente a transfiguração quase absoluta de xistra da 1ª para a 2ª metade: recorrendo à expressão de Jesualdo, observamos um arbitro com coragem nos primeiros 45 minutos, e outro que foi levado ao sabor do brisa leonina, ao sabor do sistema dos 3 eucaliptos se quiserem.
Se, tal como referiu Jesus, o Belenenses actuou a 50% das suas capacidades futuras nos 2 primeiros jogos, no embate de alvalade terá actuado a 75%.
Que os 100% sejam uma realidade frente à União de Leiria...
Todavia, preferimos outra: Este já é um Belenenses parecido ao que nos habituamos na época transacta.
De facto, independentemente do resultado, o Belenenses de hoje deu uma imagem substancialmente mais positiva em relação às partidas anteriores. Hugo Alcântara trouxe mais segurança ao eixo da defesa (se dúvidas havia quanto à qualidade do brasileiro ficaram desfeitas), enquanto o regresso de Gabriel ao meio campo defensivo representou o tão necessário equilíbrio entre o sector mais recuado e o sector mais criativo da equipa. Simultaneamente Ruben Amorim ganhou maior liberdade e raio de acção, significando o seu avançar no terreno uma mais valia para a equipa.
Com a casa arrumada na defesa (onde Alvim ter sempre mais dificuldades que Cândido) e no meio campo mais defensivo, vislumbraram-se a espaços alguns laivos daquilo que foi a grande arma do Belenenses 2006/07 a partir de certo momento da época: criatividade dos centro-campistas ao serviço dos avançados.
Dizemos laivos porque Zé Pedro continua demasiado lento e, consequentemente, pouco esclarecido e ineficaz (isto apesar do regresso ao 4x3x3 ter representado o regresso do médio a terrenos mais centrais); dizemos laivos porque Silas continua a prender demasiado a bola, sendo incapaz de ler o jogo (o número 10 belenense parece muitas vezes complicar o que é simples, sendo a sua falta de objectividade um grande handicap na sua qualidade de jogo).
Na faixa oposta, a esquerda, Fernando exibiu-se a bom nível, embora tenha momentos em que desaparece do jogo.
Na frente do triângulo ofensivo, Roncatto mostrou alguns bons pormenores nos primeiros 45 minutos, mas ficou claro que o jovem brasileiro não é um verdadeiro ponta de lança. A sua tendência quase inata para "fugir" da grande área é evidente, facto que tem reflexos negativos quando se actua em 4x3x3 - o campeão do mundo de sub-17 beneficiará muito de um esquema em 4x4x2 no qual possa fazer dupla com um jogador talhado para actuar entre os defesas centrais adversários.
Depois desta avaliação, não podemos deixar de ir de encontro ao essencial, aos momentos decisivos do encontro.
Minuto 43: Excelente jogada dos azuis do Restelo que culmina num remate cruzado de Ruben Amorim ao poste da baliza leonina.
Minuto 46 (2ºt.) - Jogada de golo eminente para a baliza de Stojkovic, mas Zé Pedro, após cruzamento da esquerda, completamente liberto, cabeceia incrivelmente por cima.
Minuto 50 (lance capital do encontro) - A grande penalidade a favor do Sporting e, sobretudo, a expulsão de Costinha. In loco pereceu-nos que existiu contacto entre Costinha e Liedson, sendo-nos difícil dizer de quem foi a responsabilidade do mesmo (ainda assim, parece-nos que foi o avançado brasileiro a provocar deliberadamente o contacto). Quanto à expulsão, não restam dúvidas quanto à sua injustiça, já um defesa azul ainda poderia interceptar o lance após a bola ter sobrevoado Costinha - xistra no seu "melhor" (Costinha comenta a lance do seguinte modo: "Estou a fazer a mancha e não me posso desviar dele. Não toquei no jogador, o jogador é que tocou em mim". Acrescentou ainda que "é triste penalizar os jogadores por algumas coisas. O jogo passado aconteceu o que aconteceu, agora não vamos falar sobre estes lances todos os jogos").
A partir deste momento a pressão do sporting naturalmente aumentou (10m difíceis após a grande penalidade defendida por Marco), sendo evidente que o meio campo azul perdeu fulgor por se encontrar com menos um homem (Zé Pedro).
De resto, parece-nos evidente a transfiguração quase absoluta de xistra da 1ª para a 2ª metade: recorrendo à expressão de Jesualdo, observamos um arbitro com coragem nos primeiros 45 minutos, e outro que foi levado ao sabor do brisa leonina, ao sabor do sistema dos 3 eucaliptos se quiserem.
Se, tal como referiu Jesus, o Belenenses actuou a 50% das suas capacidades futuras nos 2 primeiros jogos, no embate de alvalade terá actuado a 75%.
Que os 100% sejam uma realidade frente à União de Leiria...
|