Fim-de-semana AZUL!
Apesar do Belenenses ser um clube historicamente vencedor, a conjugação de resultados que ocorreu neste fim-de-semana merece ser destacada. Ainda ontem o andebol e o basquete haviam vencido os seus jogos frente, respectivamente, ao benfica e o Vagos, sendo hoje a vez de brilharem o futsal ( vitória por 3:2 face ao Olivais e permanência da liderança do campeonato), novamente o basquete (no Restelo com o Barreirense) e finalmente o futebol - 1:0 no confronto com o europeu Paços de Ferreira. A esta série brilhante de vitórias dentro das 4 linhas, a ainda que juntar a excelente organização da secção de atletismo na grande jornada de belenensismo que é a corrida/passeio das Salésias ao Restelo.
No que diz respeito ao futebol, Jorge Jesus voltou mais uma vez a mudar o esquema táctico, alinhando desta feita num 4x3x3 (que muitas vezes se transformava em 4x4x2) de cariz ofensivo. Regressando aos dois centrais, Jesus abdicou ainda de um trinco de características mais defensivas (Gabriel Gomez habitualmente) fazendo recuar Ruben e também Zé Pedro. A organização do jogo azul ficou entregue sobretudo a Silas e também, a espaços, a Fernando quando este abandonava a ala esquerda. Ao centro alinhou Weldon apoiado por Roncatto - o campeão do mundo de sub-17 alinhou preferencialmente pela direita, mas muitas vezes flectia para o eixo.
Desde o primeiro minuto, o Belenenses assumiu as despesas do jogo, dominando claramente as operações a meio-campo e não permitindo ao Paços ter posse de bola e fio de jogo ofensivo. O domínio, todavia, foi algo consentido pelos pacenses, visto ter José Mota apostado claramente na retenção e aqui e ali no contra-ataque. Mérito para os azuis que conseguiram sempre anular este último aspecto. Ainda assim, o grande volume de jogo ofensivo do Belenenses não se traduziu em muitas oportunidades de golo, embora os azuis praticassem bom futebol até cerca da meia hora.
Numa poucas das possibilidades de golo na 1ª parte, Hugo Alcântara isola Weldon mas Tiago Valente recupera e intercepta o remate do avançado da casa - encontravam-se decorridos 24 minutos de jogo. A outra excepção a regra sucedeu aos 37 minutos, quando Luiz Carlos, na sequência de um canto, cabeceia à barra, com Costinha ainda a tocar na bola - única oportunidade de golo dos pacenses nos primeiros 45 minutos.
A história da 1ª parte estaria contada se não fosse o golo belenense aos 43 minutos: excelente passe de Silas que encontra Roncatto desmarcado na direita, flectindo o brasileiro ligeiramente para o centro para rematar cruzado sem defesa para peçanha. Bom golo de Roncatto, na sua estreia a marcar para a liga com a camisola azul.
No recomeço da partida José Mota faz entrar Edson Di, entrando ainda o estreante Wesley volvidos 10 minutos - o Paços havia regressado com mais vontade de atacar, mas os seus esforços revelavam-se infrutíferos.
Ao invés, é o Belenenses a criar perigo aos 58 minutos: Fernando, ao segundo poste, cabeceia por cima, depois de uma excelente jogada de Roncatto pela direita.
Ainda assim, Jesus compreendeu que o Paços tinha agora mais homens no meio-campo, e acertadamente ajustou a equipa ao fazer entrar Gabriel (64´) para o lugar de Fernando - o brasileiro havia sido assistido devido a lesão poucos minutos antes.
Imediatamente Mota reage, esgotando as substituições ao fazer entrar Márcio Carioca.
Indiferente a tudo isto, é novamente o Belenenses a criar perigo, na melhor oportunidade de tudo o jogo: o relógio indicava os 65 minutos quando Weldon, completamente isolado na área, remata incrivelmente contra Peçanha.
Com 20 minutos para jogar é a vez de Jesus mexer novamente na equipa - entrada de Evandro para o lugar do apagado Silas.
O cariz do jogo não se altera, estando sempre o Belenenses mais próximo de ampliar a vantagem. Exemplo disto mesmo, Evandro atira às malhas laterais depois de solicitação de Weldon (78´) e Weldon, 3 minutos volvidos tem possibilidades de se isolar mas, lento, deixa-se antecipar por Luiz Carlos.
Aos 84 minuto Jesus esgota as substituições, e provoca a maior ovação da noite: o destinatário foi Roncatto, que exausto foi rendido por Amaral. Consequentemente, Cândido subiu no terreno, tendo uns últimos 10 minutos simplesmente brilhantes, colocando a defesa pacense em pânico constante.
Boa vitória da melhor equipa - da única equipa de poderia ganhar, inclusive - perante um Paços combativo mas sem ideias quando se tratou de atacar.
Destaques individuais nos azuis para Roncatto e para Cândido.
Fotos de LUIS SILVA.
Conferência de imprensa de Roncatto e Jorge Jesus.
No que diz respeito ao futebol, Jorge Jesus voltou mais uma vez a mudar o esquema táctico, alinhando desta feita num 4x3x3 (que muitas vezes se transformava em 4x4x2) de cariz ofensivo. Regressando aos dois centrais, Jesus abdicou ainda de um trinco de características mais defensivas (Gabriel Gomez habitualmente) fazendo recuar Ruben e também Zé Pedro. A organização do jogo azul ficou entregue sobretudo a Silas e também, a espaços, a Fernando quando este abandonava a ala esquerda. Ao centro alinhou Weldon apoiado por Roncatto - o campeão do mundo de sub-17 alinhou preferencialmente pela direita, mas muitas vezes flectia para o eixo.
Desde o primeiro minuto, o Belenenses assumiu as despesas do jogo, dominando claramente as operações a meio-campo e não permitindo ao Paços ter posse de bola e fio de jogo ofensivo. O domínio, todavia, foi algo consentido pelos pacenses, visto ter José Mota apostado claramente na retenção e aqui e ali no contra-ataque. Mérito para os azuis que conseguiram sempre anular este último aspecto. Ainda assim, o grande volume de jogo ofensivo do Belenenses não se traduziu em muitas oportunidades de golo, embora os azuis praticassem bom futebol até cerca da meia hora.
Numa poucas das possibilidades de golo na 1ª parte, Hugo Alcântara isola Weldon mas Tiago Valente recupera e intercepta o remate do avançado da casa - encontravam-se decorridos 24 minutos de jogo. A outra excepção a regra sucedeu aos 37 minutos, quando Luiz Carlos, na sequência de um canto, cabeceia à barra, com Costinha ainda a tocar na bola - única oportunidade de golo dos pacenses nos primeiros 45 minutos.
A história da 1ª parte estaria contada se não fosse o golo belenense aos 43 minutos: excelente passe de Silas que encontra Roncatto desmarcado na direita, flectindo o brasileiro ligeiramente para o centro para rematar cruzado sem defesa para peçanha. Bom golo de Roncatto, na sua estreia a marcar para a liga com a camisola azul.
No recomeço da partida José Mota faz entrar Edson Di, entrando ainda o estreante Wesley volvidos 10 minutos - o Paços havia regressado com mais vontade de atacar, mas os seus esforços revelavam-se infrutíferos.
Ao invés, é o Belenenses a criar perigo aos 58 minutos: Fernando, ao segundo poste, cabeceia por cima, depois de uma excelente jogada de Roncatto pela direita.
Ainda assim, Jesus compreendeu que o Paços tinha agora mais homens no meio-campo, e acertadamente ajustou a equipa ao fazer entrar Gabriel (64´) para o lugar de Fernando - o brasileiro havia sido assistido devido a lesão poucos minutos antes.
Imediatamente Mota reage, esgotando as substituições ao fazer entrar Márcio Carioca.
Indiferente a tudo isto, é novamente o Belenenses a criar perigo, na melhor oportunidade de tudo o jogo: o relógio indicava os 65 minutos quando Weldon, completamente isolado na área, remata incrivelmente contra Peçanha.
Com 20 minutos para jogar é a vez de Jesus mexer novamente na equipa - entrada de Evandro para o lugar do apagado Silas.
O cariz do jogo não se altera, estando sempre o Belenenses mais próximo de ampliar a vantagem. Exemplo disto mesmo, Evandro atira às malhas laterais depois de solicitação de Weldon (78´) e Weldon, 3 minutos volvidos tem possibilidades de se isolar mas, lento, deixa-se antecipar por Luiz Carlos.
Aos 84 minuto Jesus esgota as substituições, e provoca a maior ovação da noite: o destinatário foi Roncatto, que exausto foi rendido por Amaral. Consequentemente, Cândido subiu no terreno, tendo uns últimos 10 minutos simplesmente brilhantes, colocando a defesa pacense em pânico constante.
Boa vitória da melhor equipa - da única equipa de poderia ganhar, inclusive - perante um Paços combativo mas sem ideias quando se tratou de atacar.
Destaques individuais nos azuis para Roncatto e para Cândido.
Fotos de LUIS SILVA.
Conferência de imprensa de Roncatto e Jorge Jesus.
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