Belenenses Andebol vence Torneio do Ginásio do Sul.
Depois de ontem ter esmagado o Benfica e assim garantido a presença na final de hoje, os cruzados conquistaram o caneco ao bater o sporting por 30:29.
Não sendo uma partida bem jogada - dificilmente poderia ser tratando-se do segundo jogo em dois dias consecutivos - o embate de hoje à noite valeu sobretudo pela entrega dos jogadores e, principalmente, pela emotividade que durou até ao último segundo.
Com Pedro Gama de fora e Pedro Matias aparentemente condicionado (só jogou os primeiros 10 minutos), o Belenenses teve algumas dificuldades em organizar o seu jogo ofensivo, encontrando-se esta situação de jogo muito distante da fluidez que se havia verificado ontem, o que obrigou os azuis a recorrer mais ao jogo interior para o pivot Bruno Nogueira (que foi considerado o melhor jogador da final); de facto, com Pedro Matias muito cedo no banco e Pedro Spinola em dia menos positivo, os remates aos 9 metros não abundaram.
Independentemente deste facto, os primeiros 30 minutos foram marcados por uma toada de equilíbrio que significou que nenhuma das equipas alcançasse uma vantagem de mais de um golo no marcador. Fruto disto mesmo, os empates sucederam-se: 10:10 aos 20m, e 12:12 volvidos 5 minutos.
Até ao intervalo o sporting conseguiu um ligeiríssimo ascendente que representou um golo de vantagem: 15:16.
Na segunda parte o jogo tornou-se algo confuso, com muitas falhas técnicas, sendo evidente que a equipa vencedora seria a que tivesse mais coração. E o coração dos azuis do Restelo é enorme...
Sempre em situação de desvantagem no marcador, o Belenenses parecia a certa altura do encontro ser incapaz de dar a volta por cima, representando os 3 golos de diferença - 23:26 com dez minutos para jogar - um fosso aparentemente impossível de transpor.
Puro engano, e nos últimos 5 minutos o tal coração azul bateu com intensidade. Atente-se à marcha do marcador: 26:28 aos 55 m.; 28:29 aos 58 m.; e 29:29 já no último minuto. Final resolvida no prolongamento? Nada disso. 30 segundos em andebol podem ser uma eternidade, eternidade bastante para a entrega da defesa belenense recuperar mais uma bola e marcar aquele que seria o golo da vitória - 30:29 com vinte segundos para jogar.
Última posse de bola para o sporting, que conduziu a bola até ao seu ponta direito. 5 segundos para jogar, e o arbitro vê então o que mais ninguém viu: uma violação de área. Livre de 7 metros com o tempo de jogo já esgotado.
Hugo Figueira olha para o seu adversário enquanto da bancada o seu nome é entoado pelos ultras da Fúria Azul presentes. E... defendeu! Hugo Figueira mostrou mais uma vez ser um reforço com um R enorme, e o caneco foi para o Restelo.
Parabéns Cruzados!!!
Não sendo uma partida bem jogada - dificilmente poderia ser tratando-se do segundo jogo em dois dias consecutivos - o embate de hoje à noite valeu sobretudo pela entrega dos jogadores e, principalmente, pela emotividade que durou até ao último segundo.
Com Pedro Gama de fora e Pedro Matias aparentemente condicionado (só jogou os primeiros 10 minutos), o Belenenses teve algumas dificuldades em organizar o seu jogo ofensivo, encontrando-se esta situação de jogo muito distante da fluidez que se havia verificado ontem, o que obrigou os azuis a recorrer mais ao jogo interior para o pivot Bruno Nogueira (que foi considerado o melhor jogador da final); de facto, com Pedro Matias muito cedo no banco e Pedro Spinola em dia menos positivo, os remates aos 9 metros não abundaram.
Independentemente deste facto, os primeiros 30 minutos foram marcados por uma toada de equilíbrio que significou que nenhuma das equipas alcançasse uma vantagem de mais de um golo no marcador. Fruto disto mesmo, os empates sucederam-se: 10:10 aos 20m, e 12:12 volvidos 5 minutos.
Até ao intervalo o sporting conseguiu um ligeiríssimo ascendente que representou um golo de vantagem: 15:16.
Na segunda parte o jogo tornou-se algo confuso, com muitas falhas técnicas, sendo evidente que a equipa vencedora seria a que tivesse mais coração. E o coração dos azuis do Restelo é enorme...
Sempre em situação de desvantagem no marcador, o Belenenses parecia a certa altura do encontro ser incapaz de dar a volta por cima, representando os 3 golos de diferença - 23:26 com dez minutos para jogar - um fosso aparentemente impossível de transpor.
Puro engano, e nos últimos 5 minutos o tal coração azul bateu com intensidade. Atente-se à marcha do marcador: 26:28 aos 55 m.; 28:29 aos 58 m.; e 29:29 já no último minuto. Final resolvida no prolongamento? Nada disso. 30 segundos em andebol podem ser uma eternidade, eternidade bastante para a entrega da defesa belenense recuperar mais uma bola e marcar aquele que seria o golo da vitória - 30:29 com vinte segundos para jogar.
Última posse de bola para o sporting, que conduziu a bola até ao seu ponta direito. 5 segundos para jogar, e o arbitro vê então o que mais ninguém viu: uma violação de área. Livre de 7 metros com o tempo de jogo já esgotado.
Hugo Figueira olha para o seu adversário enquanto da bancada o seu nome é entoado pelos ultras da Fúria Azul presentes. E... defendeu! Hugo Figueira mostrou mais uma vez ser um reforço com um R enorme, e o caneco foi para o Restelo.
Parabéns Cruzados!!!
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