Prossegue a "Novela Dady".

Uma "pequena" notícia publicada no Record (fonte A Marca) ajuda de sobremaneira a compreender toda a confusão que se gerou após o "desaparecimento" de Dady:

"O jornal "Marca" escreve esta manhã que o Osasuna fez uma oferta de 2,5 milhões de euros por Dady. O diário espanhol cita uma fonte do Belenenses".

A chave é a quantia: 2,5 milhões de euros.

Depois de terem sido avançadas quantias na ordem dos 3,5 milhões e até mais, o "preço" de Dady desceu vertiginosamente. Ou seja, a manobra orquestrada por Dionísio Castro/Dady/Evangelista está a funcionar como uma máquina bem oleada.

O Belenenses, na prática, está a ser confrontado com a inevitabilidade da saída do jogador, ao mesmo tempo que o desaparecimento de Dady torna tal saída mais urgente, desvalorizando-a.

O osasuna, metido ou não na questão, está a aproveitar-se da mesma: depois do Belenenses ter aparentemente recusado 3,5 milhões, os espanhóis oferecem 2,5 milhões, sendo de esperar que se atinjam os 3,5 milhões - o valor da indemnização compensatória.

Deste modo, aparentemente o Belenenses faz um bom negócio - "obtêm" um milhão mais na mesa negocial -, mas na realidade a quantia inicial pela qual o jogador seria vendido terá baixado consideravelmente.

Os mercenários do futebol no seu "melhor"...

Resta ao Belenenses tomar uma posição de força, e contrariar tais esquemas.
Claro - e isto reduz em muito o poder negocial azul - que o Belenenses necessita capitalizar o jogador, ou seja, vendê-lo, não podendo simplesmente colocá-lo a treinar sozinho às 8 da manhã (era bom que pudesse...)

O Belenenses, não podemos esquecer, encontra-se no mercado para adquirir 4 jogadores - G.R., central, ponta de lança e outro avançado mais versátil - sendo fundamental para estas contratações (para a qualidade das mesmas) o possível encaixe financeiro oriundo da venda de Dady.

E o mercado encerra dentro de cerca de 15 dias...