E os sócios reagiram assim...
O nervosismo era muito desde ontem, e a noite foi mal dormida.
O meu - o nosso! - Belenenses, de regresso às competições europeias, conheceria o seu adversário.
Sendo a ansiedade muita, deixámos de dar voltas e mais voltas sozinhos em casa, e dirigimo-nos ao estádio do Restelo, a casa de todos os Belenenses. Pelo menos lá "sofreríamos" juntamente com os nossos consócios. E assim foi.
Pote 1, 2 (a ansiedade ia aumentando), 3, 4 (tanto tempo!!!), 5 (nunca mais...) e finalmente 6. No ecran da televisão surgiu à esquerda, pairando como um gigante, o nome do Bayern de Munique, e à direita as 10 letras que formam a palavra Belenenses.
Então observamos o papel na mão do senhor da uefa: Bayern de Munique!
A tensão aumenta (se sair outro clube que não nós já nos livramos, pensámos).
O gesto da mão a ir buscar a bolinha ao pote pareceu interminável, em câmara lenta. Depois de um eternidade, lá sai o papelinho mágico. Teria que nome lá escrito?
Pois é. Éramos mesmo nós. Sabíamos que iria ser assim. Não obstante, pensáramos centenas de vezes (como que nos enganando a nós próprios): vamos a Bélgica; não, vamos a Holanda; talvez à Búlgaria reencontrar Garcés e Mladenov; o clube ucraniano parece acessível, é mesmo lá que iremos...
Mas íamos - vamos! - a Alemanha. No nosso caso, será um regresso - com 15 anos de idade, em 1988, viajáramos de autocarro durante uma semana para acompanhar o Belenenses a Leverkusen. O Bayer havia conquistado o troféu no ano anterior, e todos pensámos que nos saira, depois do barcelona, novamente a fava. Como todos sabemos não foi assim, e o nome do Belenenses andou pelas bocas da europa do futebol.
Quem sabe, 19 anos volvidos, se não será assim novamente?
Nós acreditamos!
(A título de mera curiosidade, fica aqui um pequeno registo de como os sócios, no Restelo, encararam o sorteio.
O meu - o nosso! - Belenenses, de regresso às competições europeias, conheceria o seu adversário.
Sendo a ansiedade muita, deixámos de dar voltas e mais voltas sozinhos em casa, e dirigimo-nos ao estádio do Restelo, a casa de todos os Belenenses. Pelo menos lá "sofreríamos" juntamente com os nossos consócios. E assim foi.
Pote 1, 2 (a ansiedade ia aumentando), 3, 4 (tanto tempo!!!), 5 (nunca mais...) e finalmente 6. No ecran da televisão surgiu à esquerda, pairando como um gigante, o nome do Bayern de Munique, e à direita as 10 letras que formam a palavra Belenenses.
Então observamos o papel na mão do senhor da uefa: Bayern de Munique!
A tensão aumenta (se sair outro clube que não nós já nos livramos, pensámos).
O gesto da mão a ir buscar a bolinha ao pote pareceu interminável, em câmara lenta. Depois de um eternidade, lá sai o papelinho mágico. Teria que nome lá escrito?
Pois é. Éramos mesmo nós. Sabíamos que iria ser assim. Não obstante, pensáramos centenas de vezes (como que nos enganando a nós próprios): vamos a Bélgica; não, vamos a Holanda; talvez à Búlgaria reencontrar Garcés e Mladenov; o clube ucraniano parece acessível, é mesmo lá que iremos...
Mas íamos - vamos! - a Alemanha. No nosso caso, será um regresso - com 15 anos de idade, em 1988, viajáramos de autocarro durante uma semana para acompanhar o Belenenses a Leverkusen. O Bayer havia conquistado o troféu no ano anterior, e todos pensámos que nos saira, depois do barcelona, novamente a fava. Como todos sabemos não foi assim, e o nome do Belenenses andou pelas bocas da europa do futebol.
Quem sabe, 19 anos volvidos, se não será assim novamente?
Nós acreditamos!
(A título de mera curiosidade, fica aqui um pequeno registo de como os sócios, no Restelo, encararam o sorteio.
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