NÃO NOS QUEIRAM TOMAR POR PARVOS
Na sua constante atitude serviçal aos três metralhas, que promovem por todos meios, jornais e restante comunicação social, com raríssimas excepções, tudo fazem para nos pôr longe desses eucaliptos e igualar-nos todos os restantes.
Mas é falso, completamente falso! A história do Belenenses tem uma grandeza que não se pode comparar com os clubes da moda em 3 ou 4 anos, ou nem isso. Veja-se o caso do Braga. Dá para comparar? Estamos a milhas de distância, muito acima. Mas também a implantação popular do Belenenses não é, nem de longe, igualada por outros clubes, que não os outros que connosco completam o quarteto dos grandes. Muito menos a implantação nacional: dezenas de filiais e núcleos no país e no mundo.
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No Jamor estavam Belenenses de todo o país, do Minho ao Algarve. Vieram adeptos de Vila Real ou Bragança, no extremo norte, como de Faro ou Armação de Pera, no extremo Sul. Vieram 3 autocarros de Viseu, outros tantos de Ovar-Estarreja. Vamos ser honestos: que outros clubes, além do Belenenses, Benfica, Porto e Sporting (talvez a Académica) tem quantidades significativas de adeptos a 300, 400, 500 km da sua sede? O Boavista acaso terá adeptos em Tavira? O Braga acaso terá adeptos no litoral alentejano? A resposta é evidentemente negativa. O Belenenses, pois, não pode ser posto nesse patamar. Depois, que clubes, além de nós e do Porto, Sporting e Benfica teve figuras como Augusto Silva, Pepe, Amaro, as Torres de Belém, Di Pace, Matateu, Vicente ou Mladenov e o fundador Artur José Pereira?
O medo de que o Belenenses assuma a sua grandeza parece por vezes obsessivo. As recomendações para sermos pequeninos sucedem-se nos jornais (cabe ao Belenenses reagir!!!). Para isso, nem se hesita em adulterar os factos e reescrever a história.
Um exemplo recente: aquando da última Final da Taça, dois jornalistas do Record (Alexandre Pais, o que se lamenta especialmente, e outro cujo nome não recordamos) vieram dizer que assistiram à Taça de Portugal de 1960, que o Beleneneses ganhou, mas em que o Sporting era incontestável e total favorito.
É uma total falsificação dos factos. Se há dúvidas, leiam-se os jornais da época: todos eles, nas previsões, falam de um grande equilíbrio e, quando muito, raramente, de um ligeiríssimo favoritismo do Sporting.
Digam os “recordistas” o que quiserem, tentando enganar os tolos ou os que não conhecem os factos, esse equilíbrio tinha muito boas razões de ser. No Campeonato que se acabara, o Sporting foi 2º com 43 pontos, o Belenenses 3º com 36. Cada um dos clubes ganhou em sua casa. E quem tinha concluído em grande era o Belenenses, vencendo na Luz na última jornada, e deitando por terra as pretensões benfiquistas de serem campeões invictos (meses depois, foi pior para os encarnados: o Belenenses ganhou-lhes por 5-0!). Na Taça de Honra, no começo dessa época, venceramos o troféu, batendo o Sporting, justamente no Estádio Nacional. Favoritismo sportinguista?! Como? Porquê?
Mas se olharmos para o 5 campeonatos anteriores a esse, o Belenenses em 4 deles ficara à frente do Sporting e obtivera vantagem (embora ligeira) nos jogos entre ambos. Por exemplo, em 1959, o Belenenses terminou com mais 7 pontos que o Sporting. Onde então radicava esse pretenso favoritismo “esmagador” do Sporting?!
Viria ao menos de confrontos na Taça? Não, nenhum dos clubes a tinha ganho nesse período, em que também não se defrontaram.
Portanto, logicamente, o Belenenses tinha uma quota parte praticamente igual de favoritismo como o seu adversário. Venceu com normalidade.
O resto, a não ser uma estranha falta de memória, é tentar reescrever a história e tomar-nos por parvos, tentando a toda força convencer-nos que não somos, não temos o direito de ser, nunca fomos nem seremos Grandes.
Não somos apenas grandes: fomos enormes! Não nos deixemos enganar!
Mas é falso, completamente falso! A história do Belenenses tem uma grandeza que não se pode comparar com os clubes da moda em 3 ou 4 anos, ou nem isso. Veja-se o caso do Braga. Dá para comparar? Estamos a milhas de distância, muito acima. Mas também a implantação popular do Belenenses não é, nem de longe, igualada por outros clubes, que não os outros que connosco completam o quarteto dos grandes. Muito menos a implantação nacional: dezenas de filiais e núcleos no país e no mundo.
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No Jamor estavam Belenenses de todo o país, do Minho ao Algarve. Vieram adeptos de Vila Real ou Bragança, no extremo norte, como de Faro ou Armação de Pera, no extremo Sul. Vieram 3 autocarros de Viseu, outros tantos de Ovar-Estarreja. Vamos ser honestos: que outros clubes, além do Belenenses, Benfica, Porto e Sporting (talvez a Académica) tem quantidades significativas de adeptos a 300, 400, 500 km da sua sede? O Boavista acaso terá adeptos em Tavira? O Braga acaso terá adeptos no litoral alentejano? A resposta é evidentemente negativa. O Belenenses, pois, não pode ser posto nesse patamar. Depois, que clubes, além de nós e do Porto, Sporting e Benfica teve figuras como Augusto Silva, Pepe, Amaro, as Torres de Belém, Di Pace, Matateu, Vicente ou Mladenov e o fundador Artur José Pereira?
O medo de que o Belenenses assuma a sua grandeza parece por vezes obsessivo. As recomendações para sermos pequeninos sucedem-se nos jornais (cabe ao Belenenses reagir!!!). Para isso, nem se hesita em adulterar os factos e reescrever a história.
Um exemplo recente: aquando da última Final da Taça, dois jornalistas do Record (Alexandre Pais, o que se lamenta especialmente, e outro cujo nome não recordamos) vieram dizer que assistiram à Taça de Portugal de 1960, que o Beleneneses ganhou, mas em que o Sporting era incontestável e total favorito.
É uma total falsificação dos factos. Se há dúvidas, leiam-se os jornais da época: todos eles, nas previsões, falam de um grande equilíbrio e, quando muito, raramente, de um ligeiríssimo favoritismo do Sporting.
Digam os “recordistas” o que quiserem, tentando enganar os tolos ou os que não conhecem os factos, esse equilíbrio tinha muito boas razões de ser. No Campeonato que se acabara, o Sporting foi 2º com 43 pontos, o Belenenses 3º com 36. Cada um dos clubes ganhou em sua casa. E quem tinha concluído em grande era o Belenenses, vencendo na Luz na última jornada, e deitando por terra as pretensões benfiquistas de serem campeões invictos (meses depois, foi pior para os encarnados: o Belenenses ganhou-lhes por 5-0!). Na Taça de Honra, no começo dessa época, venceramos o troféu, batendo o Sporting, justamente no Estádio Nacional. Favoritismo sportinguista?! Como? Porquê?
Mas se olharmos para o 5 campeonatos anteriores a esse, o Belenenses em 4 deles ficara à frente do Sporting e obtivera vantagem (embora ligeira) nos jogos entre ambos. Por exemplo, em 1959, o Belenenses terminou com mais 7 pontos que o Sporting. Onde então radicava esse pretenso favoritismo “esmagador” do Sporting?!
Viria ao menos de confrontos na Taça? Não, nenhum dos clubes a tinha ganho nesse período, em que também não se defrontaram.
Portanto, logicamente, o Belenenses tinha uma quota parte praticamente igual de favoritismo como o seu adversário. Venceu com normalidade.
O resto, a não ser uma estranha falta de memória, é tentar reescrever a história e tomar-nos por parvos, tentando a toda força convencer-nos que não somos, não temos o direito de ser, nunca fomos nem seremos Grandes.
Não somos apenas grandes: fomos enormes! Não nos deixemos enganar!
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