A final do Jamor e a Fúria Azul.
O Belenenses está de parabéns: associados, adeptos, jogadores e equipa técnica mereceram estar presentes na final e, escreve um coração azul, mereciam ganhá-la.
De entre os associados azuis, destacam-se sem dúvida os membros da Fúria Azul. Utilizo o termo membros e não “jovens” porque a Fúria Azul é constituída por belenenses de todas idades.
Numa ocasião apelidei o trabalho que os furiosos fazem nos bastidores de trabalho “invisível”: “invisível” porque decorre durante as semanas que antecedem os grandes jogos, durante inúmeras madrugadas; invisível porque a esmagadora maioria dos associados azuis não se apercebe desse mesmo trabalho – todos acabam por observar o resultado final desse trabalho, mas são poucos os que pensam nas horas que foram dispendidas para que tudo surja na “forma” final.
A “Operação Jamor” da Fúria Azul foi sem dúvida desgastante para todos os furiosos. Mas foi sobretudo inspiradora e gratificante.
A final do Jamor foi uma grande jornada de belenensismo. A dor no coração no momento da derrota não atenua em nada esta realidade.
A “Operação Jamor” da F.A. era ambiciosa. Existiu inclusive algum receio interno no início em relação a capacidade que realizar todas as tarefas que nos propusemos realizar. E estas eram muitas e variadas: para além da habitual coreografia (“habitual” não no sentido da grandeza), a F.A. propôs-se organizar uma conferência na qual fossem homenageadas as antigas glórias azuis que haviam obtido grandes conquistas pelo Belenenses; o terceiro aspecto da “Operação Jamor” consistia na montagem de um grande espaço azul no Jamor, no qual todos os associados e adeptos belenenses se pudessem reunir e usufruir da festa ao máximo.
De entre os associados azuis, destacam-se sem dúvida os membros da Fúria Azul. Utilizo o termo membros e não “jovens” porque a Fúria Azul é constituída por belenenses de todas idades.
Numa ocasião apelidei o trabalho que os furiosos fazem nos bastidores de trabalho “invisível”: “invisível” porque decorre durante as semanas que antecedem os grandes jogos, durante inúmeras madrugadas; invisível porque a esmagadora maioria dos associados azuis não se apercebe desse mesmo trabalho – todos acabam por observar o resultado final desse trabalho, mas são poucos os que pensam nas horas que foram dispendidas para que tudo surja na “forma” final.
A “Operação Jamor” da Fúria Azul foi sem dúvida desgastante para todos os furiosos. Mas foi sobretudo inspiradora e gratificante.
A final do Jamor foi uma grande jornada de belenensismo. A dor no coração no momento da derrota não atenua em nada esta realidade.
A “Operação Jamor” da F.A. era ambiciosa. Existiu inclusive algum receio interno no início em relação a capacidade que realizar todas as tarefas que nos propusemos realizar. E estas eram muitas e variadas: para além da habitual coreografia (“habitual” não no sentido da grandeza), a F.A. propôs-se organizar uma conferência na qual fossem homenageadas as antigas glórias azuis que haviam obtido grandes conquistas pelo Belenenses; o terceiro aspecto da “Operação Jamor” consistia na montagem de um grande espaço azul no Jamor, no qual todos os associados e adeptos belenenses se pudessem reunir e usufruir da festa ao máximo.
Falando um pouco da coreografia, esta era muito ambiciosa: envolvia elaborar uma cruz de Cristo de 20 metros, uma frase de 60 metros – “Belenenses Sempre” – e também 8.000 bandeiras de plástico. Os primeiros dois aspectos deste plano foram cumpridos na perfeição – penso que todos os viram no estádio ou na televisão – sendo o terceiro, as bandeiras, abortado devido à intransigência pidesca da federação portuguesa de futebol, desde o primeiro minuto disposta em reduzir ao mínimo a festa azul. Assim, quando tinham já sido elaboradas manualmente milhares de bandeiras azuis, chegou a terrível noticia: a federação não autorizava a entrada no estádio das mesmas! Justificação: o sempre útil pretexto da segurança. Segurança de quem? Talvez a segurança de quem não queria que a festa azul suplantasse a verde. O mais ridículo da situação foi o facto de todas as bandeiras que os espectadores levavam no Domingo terem entrado no estádio sem qualquer problema. Observámos centenas de bandeiras no Jamor cujos os tubos eram iguais ou maiores do que os que foram proibidos pela federação! Que mais há a dizer?
Por outro lado, a conferência foi um enorme sucesso. Perante uma sala de imprensa com a lotação completamente esgotada, viveu-se momentos de grande emoção, com muitos participantes a derramarem lágrimas emocionadas. A presença de Artur Quaresma foi muito importante para todos. A mais que merecida homenagem a uma das maiores figuras azuis era praticamente uma obrigação que o Belenenses tinha, e a iniciativa da F.A. representou muito para todos os presentes. As lágrimas derramadas pelo grande Artur Quaresma, a sua emoção perante uma plateia que o aplaudia de pé ficarão para sempre gravadas na memória de todos os presentes.
Finalmente, o espaço azul da F.A. foi um sucesso estrondoso. O Jamor foi colorido por dezenas e dezenas de bandeiras azuis logo na noite de Sábado, prolongando-se a festa até ao dia seguinte.
Tudo funcionou maravilhosamente, passando pelo espaço azul milhares de belenenses durante todo o dia.
E como não podia deixar de ser, dentro do estádio a festa continuou, com muitas centenas de furiosos a cantar ininterruptamente durante os 90 minutos do encontro. A imagem do helicóptero da RTP será para sempre relembrada: o ecrã de milhões de televisores em todo o mundo ficou pintado com a cruz de Cristo gigante que surgiu na bancada azul, com a frase que descreve perfeitamente o sentimento que reina em centenas de milhares de belenenses em todo o mundo: BELENENSES SEMPRE!
Todos estamos de parabéns!
Viva o Belenenses!
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