Belém até Morrer On Tour: boavista.
Depois da Naval e do Bragança, a volta azul a Portugal teve o seu epílogo no porto, mais precisamente no estádio do Bessa. Assim, os ultras azuis começaram a aparecer no Restelo cerca das 14 horas, ou, seja 1 hora antes da partida (prevista…) Ainda antes dos furiosos fazerem a sua aparição, surgiram na casa de todos os belenenses 8 senhores e uma senhora de semblante fechado e feito inchado. Tratavam-se de spotters, ou seja, elementos da policia supostamente preparados para acompanhar o fenómeno do futebol (na verdade, comportam-se como donos do mundo, senhores poderosos que tudo podem fazer impunemente: são, enfim, herdeiros das prepotências pidescas do passado). Seja como for, estes senhores acompanharam-nos até ao porto – depois de terem estado de férias aquando das viagens a Gondomar e a Bragança. Com os ultras já a bordo do bus e estando este devidamente fornecido de alimentos líquidos para a viagem, iniciou-se finalmente (cerca das 15h30) o percurso que nos levaria onde gostamos de estar: onde se encontra o nosso Belenenses.
A viagem decorreu sem novidades, imperando a boa disposição e a alegria. Como já vem sendo habitual, as paragens foram mais do que muitas – 4! – isto porque as bexigas têm limite de capacidade e o bus não tem casa-de-banho. Concluindo: a viagem não ia sequer a meio, e já passava das 17 horas. Chegaríamos, tudo indicava, mais uma vez atrasados… Apesar de tudo, ainda foi efectuada uma última paragem na estação de serviço da Antuã, já que era necessário recolher dos elementos do grande núcleo furioso de Ovar. Esta paragem acabou afinal por ser a penúltima, já que na portagem antes do porto (carvalhos) recolhemos mais dois elementos da Fúria que se encontravam no norte do país por motivos profissionais. Cerca de 20 minutos depois, foi um bus quase repleto – 40 ultras – que fez a sua aparição no estádio do clube mais representativo da rotunda da Boavista. E aquilo é como na Antártida: não se passa nada!!! Talvez fossem 10 os pobres coitados boavisteiros que aguardavam a nossa chegada… Pois é: ao teclado – ou com uma vantagem numérica de 8 para 1 - é mais fácil ser herói…
Subida a escadaria que mais parece a do bom Jesus, avistamos finalmente o rectângulo verde, palco de todas as emoções, tendo o jogo se iniciado há apenas 1 minuto. Na bancada encontravam-se já cerca de 50 belenenses no norte do país, perfazendo os azuis um número que deveria rondar os 100. E o festival começou… Apesar de se tratar de uma 2ª feira e de muitos ultras não terem podido fazer a viagem – também Bragança tinha sido num dia de semana – pode-se dizer que o Belenenses jogou em casa. Os cânticos, com toda a gente a dar o seu máximo e com a ajuda da acústica do estádio, foram constantes e potentes, apresentando-se os ultras azuis como a banda sonora do filme que tinha lugar dentro das 4 linhas. E foi como no anúncio da duracell: durou, durou e durou… Foram portanto 90 minutos non stop a cantar pelo 11 azul, numa grande demonstração furiosa de abnegação ultra e amor à camisola da cruz de Cristo. No topo oposto, ao invés, o grupo supostamente ultra (com cerca de 60 elementos) foi uma vez mais extremamente intermitente no seu apoio, cantando pouco ou nada e simplesmente renunciou de contestar a supremacia vocal dos verdadeiros ultras: cada vez mais os pn são uma faixa…
Terminado o jogo, e embora o resultado não fosse inteiramente satisfatório, os jogadores azuis vieram agradecer aos seus ultras e aos restantes belenenses todo o apoio dado, retribuindo estes com um ecoar infernal de Belém, Belém, Belém… Retidos como de costume no interior do estádio por cerca de 20 minutos, os ultras continuaram ainda assim a cantar e a manifestar verbalmente o orgulho de ser belenense. À saída, repetiu-se a história: cerca de 10 ou 15 adeptos locais cuspiram, a distância segura, algumas palavras incompreensíveis na nossa direcção e mostraram uns trapos negros. Regresso a Lisboa com total tranquilidade e boa disposição, desta feita com uma só paragem para comer alguma coisa na Mealhada. Ainda assim, a chegada ao Estádio do Restelo aconteceu somente já muito perto das três horas da madrugada.
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Amanhã fotoreportagem completa.
A viagem decorreu sem novidades, imperando a boa disposição e a alegria. Como já vem sendo habitual, as paragens foram mais do que muitas – 4! – isto porque as bexigas têm limite de capacidade e o bus não tem casa-de-banho. Concluindo: a viagem não ia sequer a meio, e já passava das 17 horas. Chegaríamos, tudo indicava, mais uma vez atrasados… Apesar de tudo, ainda foi efectuada uma última paragem na estação de serviço da Antuã, já que era necessário recolher dos elementos do grande núcleo furioso de Ovar. Esta paragem acabou afinal por ser a penúltima, já que na portagem antes do porto (carvalhos) recolhemos mais dois elementos da Fúria que se encontravam no norte do país por motivos profissionais. Cerca de 20 minutos depois, foi um bus quase repleto – 40 ultras – que fez a sua aparição no estádio do clube mais representativo da rotunda da Boavista. E aquilo é como na Antártida: não se passa nada!!! Talvez fossem 10 os pobres coitados boavisteiros que aguardavam a nossa chegada… Pois é: ao teclado – ou com uma vantagem numérica de 8 para 1 - é mais fácil ser herói…
Subida a escadaria que mais parece a do bom Jesus, avistamos finalmente o rectângulo verde, palco de todas as emoções, tendo o jogo se iniciado há apenas 1 minuto. Na bancada encontravam-se já cerca de 50 belenenses no norte do país, perfazendo os azuis um número que deveria rondar os 100. E o festival começou… Apesar de se tratar de uma 2ª feira e de muitos ultras não terem podido fazer a viagem – também Bragança tinha sido num dia de semana – pode-se dizer que o Belenenses jogou em casa. Os cânticos, com toda a gente a dar o seu máximo e com a ajuda da acústica do estádio, foram constantes e potentes, apresentando-se os ultras azuis como a banda sonora do filme que tinha lugar dentro das 4 linhas. E foi como no anúncio da duracell: durou, durou e durou… Foram portanto 90 minutos non stop a cantar pelo 11 azul, numa grande demonstração furiosa de abnegação ultra e amor à camisola da cruz de Cristo. No topo oposto, ao invés, o grupo supostamente ultra (com cerca de 60 elementos) foi uma vez mais extremamente intermitente no seu apoio, cantando pouco ou nada e simplesmente renunciou de contestar a supremacia vocal dos verdadeiros ultras: cada vez mais os pn são uma faixa…
Terminado o jogo, e embora o resultado não fosse inteiramente satisfatório, os jogadores azuis vieram agradecer aos seus ultras e aos restantes belenenses todo o apoio dado, retribuindo estes com um ecoar infernal de Belém, Belém, Belém… Retidos como de costume no interior do estádio por cerca de 20 minutos, os ultras continuaram ainda assim a cantar e a manifestar verbalmente o orgulho de ser belenense. À saída, repetiu-se a história: cerca de 10 ou 15 adeptos locais cuspiram, a distância segura, algumas palavras incompreensíveis na nossa direcção e mostraram uns trapos negros. Regresso a Lisboa com total tranquilidade e boa disposição, desta feita com uma só paragem para comer alguma coisa na Mealhada. Ainda assim, a chegada ao Estádio do Restelo aconteceu somente já muito perto das três horas da madrugada.
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Amanhã fotoreportagem completa.
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