Ultras?
Pois é, a pergunta tem de se colocar: serão os panteras negras, "claque" afecta ao boavista, Ultras?
Trata-se de uma pergunta retórica evidentemente. Não, os panteras negras não são Ultras.
Que nome dar então a supostos adeptos - auto-intitulados ultras - que atacam simples adeptos de um clube adversário com bastões e barras de ferro sendo 9 para 3, os agridem e roubam os telemóveis (depois destes cairem ao chão)? Mais: que imediatamente se colocam em fuga para assim evitar a chegada dos Ultras do clube supostamente rival?
O nome só pode ser um, logo seguido por outro: COVARDES! LADRÕES!
Porque fugiram afinal?
Supostamente iriamos ser - nós Fúria Azul - espancados em Paredes, mas Panteras nem vê-los. Em Gondomar repetiu-se a mesma história, com a variante que desta vez apareceram realmente mas que fugiram antes que o bus da Fúria chegasse (certamente teriam fugido igualmente se o grupo de amigos belenenses - a que os agredidos pertenciam - se tivesse mantido junto).
Eles fugiram porque não tem caracter e porque nós, sócios e adeptos belenenses, somos grandes enquanto massa adepta. Imagino os panterazinhos, à noite, sentadinhos em casa a ver o resumo do jogo na televisão. É verdade, erámos mesmo às centenas e centenas os belenenses que puderam ver na bancada aquando dos três primeiros golos. "Escapámos a tempo", terão pensado.
Por outro lado, surge com evidência que a polícia local não fez o seu trabalho. E não foi por falta de efectivos. Falta de comunicação, má distribuição dos polícias nos arredores do estádio? Sim e sim.
Terceira questão: a comunicação social gosta de sangue!
Basta abrir os diários desportivos de hoje (Terça-Feira) para perceber. Nomeadamente a Bola dedica as duas páginas centrais ao assunto.
Se sucedesse terem tido conhecimento que os Ultras do Belenenses e da Académica se encontraram pelo caminho numa área de descanso e que conviveram durante alguns minutos, que Ultras do Salgueiros e do Rio Ave estiveram lado-a-lado na bancada com a Fúria Azul, certamente que nenhum destes três factos positivos teriam merecido uma linha que fosse de destaque por parte dos jornais desportivos.
Ainda assim, acaba por ser positivo o interesse nesta história, já que a verdadeira cara dos panterazinhos covardes surge por detrás de uma fantasia de carnaval ultra.
Finalmente, e depois de ler os comentários na blogosfera azul, parece evidente que se está a falar demais sobre vingança, etc.
Assim como os jornalistas da Bola acederam aos blogs e fizeram referência ao que lá vinha escrito, também a polícia o faz. Por outras palavras: cada um faça o que tem a fazer, faça o que a sua consciência enquanto belenense lhe dite, mas abstenha-se de se (nos) expôr ao "mundo"...
(quem julga que irá ter uma oportunidade de vingança no Bessa, em Março, não tem real consciência de como as coisas irão ser tratadas lá pela polícia; mas da bancada, tal como sucedeu no ano passado, também poderemos demonstrar a nossa grandeza).
Para terminar deixo aqui uma sugestão a todos os belenenses que se desloquem ao norte do país em viaturas privadas: comuniquem com a Fúria Azul, combinem um local de encontro na região em que se situe o estádio a visitar (uma área de serviço na A1, por exemplo, ou qualquer outro local préviamente definido) para que assim se possa fazer uma chegada em conjunto.
A união faz a força...
Sinceros desejos de melhoras aos agredidos, ao Tiago e ao outro belenense a quem desconheço o nome.
Trata-se de uma pergunta retórica evidentemente. Não, os panteras negras não são Ultras.
Que nome dar então a supostos adeptos - auto-intitulados ultras - que atacam simples adeptos de um clube adversário com bastões e barras de ferro sendo 9 para 3, os agridem e roubam os telemóveis (depois destes cairem ao chão)? Mais: que imediatamente se colocam em fuga para assim evitar a chegada dos Ultras do clube supostamente rival?
O nome só pode ser um, logo seguido por outro: COVARDES! LADRÕES!
Porque fugiram afinal?
Supostamente iriamos ser - nós Fúria Azul - espancados em Paredes, mas Panteras nem vê-los. Em Gondomar repetiu-se a mesma história, com a variante que desta vez apareceram realmente mas que fugiram antes que o bus da Fúria chegasse (certamente teriam fugido igualmente se o grupo de amigos belenenses - a que os agredidos pertenciam - se tivesse mantido junto).
Eles fugiram porque não tem caracter e porque nós, sócios e adeptos belenenses, somos grandes enquanto massa adepta. Imagino os panterazinhos, à noite, sentadinhos em casa a ver o resumo do jogo na televisão. É verdade, erámos mesmo às centenas e centenas os belenenses que puderam ver na bancada aquando dos três primeiros golos. "Escapámos a tempo", terão pensado.
Por outro lado, surge com evidência que a polícia local não fez o seu trabalho. E não foi por falta de efectivos. Falta de comunicação, má distribuição dos polícias nos arredores do estádio? Sim e sim.
Terceira questão: a comunicação social gosta de sangue!
Basta abrir os diários desportivos de hoje (Terça-Feira) para perceber. Nomeadamente a Bola dedica as duas páginas centrais ao assunto.
Se sucedesse terem tido conhecimento que os Ultras do Belenenses e da Académica se encontraram pelo caminho numa área de descanso e que conviveram durante alguns minutos, que Ultras do Salgueiros e do Rio Ave estiveram lado-a-lado na bancada com a Fúria Azul, certamente que nenhum destes três factos positivos teriam merecido uma linha que fosse de destaque por parte dos jornais desportivos.
Ainda assim, acaba por ser positivo o interesse nesta história, já que a verdadeira cara dos panterazinhos covardes surge por detrás de uma fantasia de carnaval ultra.
Finalmente, e depois de ler os comentários na blogosfera azul, parece evidente que se está a falar demais sobre vingança, etc.
Assim como os jornalistas da Bola acederam aos blogs e fizeram referência ao que lá vinha escrito, também a polícia o faz. Por outras palavras: cada um faça o que tem a fazer, faça o que a sua consciência enquanto belenense lhe dite, mas abstenha-se de se (nos) expôr ao "mundo"...
(quem julga que irá ter uma oportunidade de vingança no Bessa, em Março, não tem real consciência de como as coisas irão ser tratadas lá pela polícia; mas da bancada, tal como sucedeu no ano passado, também poderemos demonstrar a nossa grandeza).
Para terminar deixo aqui uma sugestão a todos os belenenses que se desloquem ao norte do país em viaturas privadas: comuniquem com a Fúria Azul, combinem um local de encontro na região em que se situe o estádio a visitar (uma área de serviço na A1, por exemplo, ou qualquer outro local préviamente definido) para que assim se possa fazer uma chegada em conjunto.
A união faz a força...
Sinceros desejos de melhoras aos agredidos, ao Tiago e ao outro belenense a quem desconheço o nome.
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