Sorte diferente para "amadoras".

Comecemos pelo futsal azul que ontem, perante cerca de 300 associados azuis, venceu categóricamente o Alpendroada por 4:1. Trata-se da terceira vitória consecutiva dos conquistadores, depois dos triunfos frente ao sassoeiros e também ao Braga, na passada 5ª feira.

De facto o jogo de ontem correu mais uma vez de feição para as nossas cores, sendo de destacar a definitiva inversão de marcha após uma série de resultados menos favoráveis fruto essencialmente dos caprichos do calendário e também, aqui e ali, de algum azar.
Os conquistadores apostaram novamente numa grande permuta entre os jogadores "titulares" e os "de banco", sendo em minha opinião o equilíbrio do plantel a grande força do nosso futsal já que permite ao nosso treinador a constante alteração de jogadores sem perda de qualidade, o que inevitávelmente tem de ter reflexos positivos ao nível fisico.
Ontem, mais uma vez, o jogo foi resolvido sobretudo na segunda parte, sendo ainda de salientar que o primeiro golo, o único dos primeiros vinte minutos, foi concretizado já após as primeiras três alterações, cerca dos 5 minutos de jogo, por um jogador vindo do banco, no caso Mingo.
Com o resultado em 1:0, com cerca de 5 segundos de jogo na 2ª parte o alpendroada marca o seu único golo do jogo, ou seja, empatou muito cedo. Não obstante os conquistadores souberam reagir e de pronto adiantaram-se no marcador fruto de 2 golos de Marco Reis. Nesta fase do jogo a superior condição fisica e técnica dos azuis ditava já sua lei, não sendo surpresa a concretização de novo golo, desta feita através de Nuno Monteiro. Com cerca de 9 minutos para jogar e sem o adversário arriscar uma situação de guarda redes avançado, o 5 do restelo limitou-se a gerir os acontecimentos e a rodar todos os jogadores convocados.
Com mais esta vitória parece terem sido abatidos definitivamente os abutres que pairavam sobre o restelo, não compreendendo este sócio (4339) o que leva o presidente do clube, Cabral Ferreira, a entrar no pavilhão do sassoeiros e a assistir ao encontro, aquando da deslocação dos conquistadores, acompanhado com um treinador de futsal desempregado (após extinção do CME), ainda que nosso associado. Não sei como interpretar esta situação, mas no minímo é criadora de instabilidade. Parabéns a todos os jogadores, treinadores e dirigentes do futsal azul, é dentro de campo através da entrega e do suor que se afastam os abutres e se ganha estabilidade e claro, pontos preciosos.
Última nota para a presença da Fúria Azul com cerca de 15 ultras que tiveram uma prestação vocal bastante positiva sobretudo na segunda parte.

Entretanto no sábado havia-se disputado também no restelo mais uma jornada da da Liga Professional de andebol, batendo os cruzados facilmente o sporting de espinho por 31:20. Foi o regresso as vitórias do 7 azul após duas jornadas menos bem sucedidas. Tratou-se de um jogo sem história tal a superioridade azul, apesar de uma primeira parte verdadeiramente sonolenta na qual os de espinho equilibraram a contenta - 13:11.

Ainda sem poder contar com a presença do nosso central Pedro Matias, os cruzados entraram na segunda parte com mais vontade, leia-se velocidade, aumentando a diferença no resultado para certa de 7 golos em escassos 5 minutos. Os restantes 25 minutos praticamente não tiveram história dada a fragilidade do adversário. Destaques individuais para Vladimiro Pinto com seis golos, e também para Humberto Gomes, sobretudo na segunda metade, autor de uma série de defesas de elevado grau de dificuldade, nomeadamente aquando da marcação de livres de 7 metros. Nota negativa para a Fúria Azul que após a excelente presença frente ao ABC apareceu somente com meia-dúzia de silenciados ultras.

Por fim nota final para mais uma derrota dos guerreiros, a terceira consecutiva. De facto a visita do basket azul aos açores para defrontar o lusitânea revelou-se amarga face ao resultado - 100:89. Mais uma vez deve ser salientado que a diferença pontual no final do jogo foi cedida sobretudo num só período, no caso o terceiro, com um resultado negativo de 30:21, ou seja 9 pontos que se revelaram fatais. Apontamento final para o facto de Minhava ter concretizado 29 pontos e Reggie Moore 27, ou seja, novamente se verificou a bipolarização dos marcadores azuis, reflexo evidente da fraca qualidade de alguns jogadores do plantel, nomeadamente os estrangeiros Smith e também, com especial relevo, Kendrick. 5ª feira, no restelo, face ao benfica certamente as vitórias e as boas exibições regressarão ao nosso basket.