Fim-de-semana negro!

De facto existem dias em que não devemos sair de casa, mas fins de semana...
O fim-de-semana azul teve o seu início na sexta feira, pelas 21 horas, com os guerreiros a defrontar o porto no terceiro jogo do play-off da liga profissional de basquetebol. Depois de dois períodos ao seu melhor nível, os nossos jogadores encontraram imensas dificuldades no terceiro período, tendo o porto se superiorizado claramente durante 10 minutos que se revelaram fatais. No quarto e último período a toada do jogo não se alterou significativamente, alcançando-se o último minuto com uma desvantagem pontual de cerca de 10 pontos, diferença que aparentava ser irrecuperável. Mas não o era. Os nossos guerreiros, num esforço heróico, reagiram espectacularmente e em 60 segundos mágicos marcaram 17 pontos, 5 lançamentos triplos e um duplo. Foi aí que a vergonha entrou em acção, ficando claro para todos no pavilhão que o jogo estava encomendado...
Com cerca de cinco ou seis segundos para jogar, a diferença pontual tinha sido reduzida a apenas 3 pontos (92:95), ou seja, uma última posse de bola poderia levar o jogo para o prolongamento. Coube ao Nuno Perdigão efectuar o último lançamento triplo, mas, com 3 ou 4 segundos para jogar, a bola acabou por não cair, parecendo estar a sentença final ditada. Quando poucos o esperariam, o Nuno ganhou o ressalto do seu próprio lançamento, e no derradeiro segundo do encontro lançou uma vez mais um triplo que poderia ter sido de glória. Um jogador portista, desesperado, acabou por carregar claramente o nosso capitão no acto do lançamento, ficando todo o pavilhão convencido que o jogo seria decidido da linha de lance livre, com a possibilidade de se realizar um prolongamento no qual sairiamos certamente vencedores. Mas, para espanto de todos, os arbitros nada assinalaram e literalmente fugiram para os balneários. Dentro e fora das 4 linhas a revolta invadiu os jogadores e a massa adepta, que, não obstante a derrota e a eliminação, aplaudiu de pé os guerreiros azuis.
A presença da Fúria Azul no pavilhão, apesar de não corresponder às expectativas e a importância do jogo em relação ao número de ultras, foi bastante positiva, sobretudo ao nível vocal. Na realidade os cerca de 15 ultras presentes foram incansáveis no apoio transmitido para a quadra de jogo no decorrer de todos os 4 períodos, sendo a banda sonora por nós proporcionada enquadrada visualmente com algumas bandeiras e estandartes. No início da segunda parte do encontro, foi ainda exibida pela Fúria uma frase de incentivo onde se podia ler "we dream, we believe, we will win. Let's fly high."