Posição do Belém até Morrer em relação ao "Caso Meyong"
"Quer o Conselho de Administração quer o Departamento Jurídico d´«Os Belenenses» SAD, em momento algum foram informados pelo Sr. Director Desportivo que o jogador tinha sido utilizado pelo Levante U.D. na presente Época Desportiva, nem tão pouco lhes foi solicitado qualquer parecer sobre a existência de restrições regulamentares à sua utilização".
Representa este paragrafo toda a verdade? Encerrará ele definitivamente a questão acerca da responsabilidade da contratação de Meyong?
Não e não, respondemos desde já...
Antes de mais, parece evidente que ninguém no Belenenses sabia que Meyong tinha sido utilizado pelo Levante nos tais 10 minutos que agora se revelaram fatídicos: tinham que o saber mas não sabiam. Em segundo lugar, os contratos assinados entre o Belenenses e os jogadores não passam pelas mãos do departamento jurídico? Quem redige esses mesmos contratos? Qualquer restrição regulamentar não é SEMPRE considerada previamente, investigada? Tem de ser expressamente solicitado um parecer para que as possíveis restrições sejam tidas em conta?
Parece evidente, mesmo inegável, que o dr. Carlos Janela tem muitas responsabilidades no caso, sendo o seu afastamento obrigatório. Todavia, será ele o único responsável? Claro que não.
Ainda que o presidente da SAD azul, o eng. Cabral Ferreira, tivesse somente responsabilidades indirectas sobre o caso, teria enquanto responsável máximo que assumir a contratação do dr. Carlos Janela e o erro; teria, em última instância, que assumir a contratação de Meyong. Não o fez, como alias nunca o faz - o recente exemplo do afastamento do vice Vitor Ferreira provam-no.
Todavia, a responsabilidade do eng. Cabral Ferreira na contratação de Meyong não é indirecta: muito pelo contrário.
Todos os belenenses têm conhecimento da relação pessoal entre o eng. Cabral Ferreira e o jogador; todos os belenenses sabem que é o presidente do Belenenses (clube e SAD) que negoceia directamente quer as saídas quer as entradas de jogadores no plantel azul.
No passado dia 4 de Julho, por exemplo, o Belém até Morrer esteve presente na apresentação de Roncatto, e à saída deu de caras com Meyong e com o eng. Cabral Ferreira, que havia estado reunidos nas instalações da direcção. Tivemos a oportunidade de entrevistar Meyong e também conversar com o eng. Cabral Ferreira (enquanto "jornalistas"), que nos disse ser sua vontade que Meyong regressasse, embora fosse muito difícil tal acontecer.
Recordemos a entrevista de então:
"Gostaria muito de regressar ao Belenenses", confidenciou-nos o jogador com um sorriso nos lábios.
Porém, o sorriso desvaneceu-se um pouco quando o questionámos se tal desígnio era ainda concretizável.
"É uma possibilidade, embora seja difícil", retorquiu Meyong.
Mas decorrem negociações entre o Belenenses e o Levante, quisemos saber então.
"Não posso adiantar nada quanto a isso. Terás que fazer a pergunta ao Belenenses".
O próprio eng. Cabral Ferreira afirmou em diversas ocasiões ser "amigo" do presidente do Levante; o próprio Jorge Jesus, em conferência de imprensa, relacionou directamente a vinda de Meyong com o eng. Cabral Ferreira, considerando tratar-se de um "acto de excelente gestão de um excelente presidente".
Só uma conclusão poderá ser tirada: Meyong regressou ao Belenenses por vontade do eng. Cabral Ferreira; a contratação do jogador - inclusive a revelia do seu agente - foi negociada directamente pelo eng. Cabral Ferreira.
O rol de asneiras e actos de má gestão da presente direcção do Belenenses é longo demais para aqui ser explanado; o Belenenses foi e continua a ser vitima de um imobilismo suicida, sendo o marasmo em áreas como a comercial e o marketing demasiado graves para continuarem a ser ignoradas; o passivo do Belenenses é enorme, e assume proporções preocupantes até mesmo por falta de informação em relação à realidade presente; o Estádio do Restelo tem-se desertificado progressivamente, perante a passividade dos órgãos eleitos...
O compromisso eleitoral que a direcção firmou com os sócios a partir do momento em que foi eleita foi quebrado sob a forma de incumprimento e incompetência. Um exemplo retirado do programa eleitoral do eng. Cabral Ferreira:
«I - Retenção, recuperação e angariação de sócios (p.3).
Em relação a este aspecto, é prometida a "Materialização e reforço da campanha «Descubra os Belenenses» especialmente orientada à captação de novos associados" e também o "lançamento de uma campanha destinada à recuperação de ex. sócios."»
Todas as consequências têm de ser tiradas: a palavra dos associados jamais poderá deixar de ecoar com a força de uma sentença aos ouvidos de quem é responsável pela crise financeira, humana e de gestão para a qual temos sido tão evidentemente arrastados.
Os editores do Belém até Morrer defendem e bater-se-ão pelo agendamento de uma Assembleia Geral Extraordinária - prevista nos estatutos do clube - na qual os associados se pronunciem acerca da convocação de eleições antecipadas no Clube de Futebol "Os Belenenses". Doa a quem doer...
Conteúdo da petição a ser entregue ao Presidente da A.G. do Belenenses:
Representa este paragrafo toda a verdade? Encerrará ele definitivamente a questão acerca da responsabilidade da contratação de Meyong?
Não e não, respondemos desde já...
Antes de mais, parece evidente que ninguém no Belenenses sabia que Meyong tinha sido utilizado pelo Levante nos tais 10 minutos que agora se revelaram fatídicos: tinham que o saber mas não sabiam. Em segundo lugar, os contratos assinados entre o Belenenses e os jogadores não passam pelas mãos do departamento jurídico? Quem redige esses mesmos contratos? Qualquer restrição regulamentar não é SEMPRE considerada previamente, investigada? Tem de ser expressamente solicitado um parecer para que as possíveis restrições sejam tidas em conta?
Parece evidente, mesmo inegável, que o dr. Carlos Janela tem muitas responsabilidades no caso, sendo o seu afastamento obrigatório. Todavia, será ele o único responsável? Claro que não.
Ainda que o presidente da SAD azul, o eng. Cabral Ferreira, tivesse somente responsabilidades indirectas sobre o caso, teria enquanto responsável máximo que assumir a contratação do dr. Carlos Janela e o erro; teria, em última instância, que assumir a contratação de Meyong. Não o fez, como alias nunca o faz - o recente exemplo do afastamento do vice Vitor Ferreira provam-no.
Todavia, a responsabilidade do eng. Cabral Ferreira na contratação de Meyong não é indirecta: muito pelo contrário.
Todos os belenenses têm conhecimento da relação pessoal entre o eng. Cabral Ferreira e o jogador; todos os belenenses sabem que é o presidente do Belenenses (clube e SAD) que negoceia directamente quer as saídas quer as entradas de jogadores no plantel azul.
No passado dia 4 de Julho, por exemplo, o Belém até Morrer esteve presente na apresentação de Roncatto, e à saída deu de caras com Meyong e com o eng. Cabral Ferreira, que havia estado reunidos nas instalações da direcção. Tivemos a oportunidade de entrevistar Meyong e também conversar com o eng. Cabral Ferreira (enquanto "jornalistas"), que nos disse ser sua vontade que Meyong regressasse, embora fosse muito difícil tal acontecer.
Recordemos a entrevista de então:
"Gostaria muito de regressar ao Belenenses", confidenciou-nos o jogador com um sorriso nos lábios.
Porém, o sorriso desvaneceu-se um pouco quando o questionámos se tal desígnio era ainda concretizável.
"É uma possibilidade, embora seja difícil", retorquiu Meyong.
Mas decorrem negociações entre o Belenenses e o Levante, quisemos saber então.
"Não posso adiantar nada quanto a isso. Terás que fazer a pergunta ao Belenenses".
O próprio eng. Cabral Ferreira afirmou em diversas ocasiões ser "amigo" do presidente do Levante; o próprio Jorge Jesus, em conferência de imprensa, relacionou directamente a vinda de Meyong com o eng. Cabral Ferreira, considerando tratar-se de um "acto de excelente gestão de um excelente presidente".
Só uma conclusão poderá ser tirada: Meyong regressou ao Belenenses por vontade do eng. Cabral Ferreira; a contratação do jogador - inclusive a revelia do seu agente - foi negociada directamente pelo eng. Cabral Ferreira.
O rol de asneiras e actos de má gestão da presente direcção do Belenenses é longo demais para aqui ser explanado; o Belenenses foi e continua a ser vitima de um imobilismo suicida, sendo o marasmo em áreas como a comercial e o marketing demasiado graves para continuarem a ser ignoradas; o passivo do Belenenses é enorme, e assume proporções preocupantes até mesmo por falta de informação em relação à realidade presente; o Estádio do Restelo tem-se desertificado progressivamente, perante a passividade dos órgãos eleitos...
O compromisso eleitoral que a direcção firmou com os sócios a partir do momento em que foi eleita foi quebrado sob a forma de incumprimento e incompetência. Um exemplo retirado do programa eleitoral do eng. Cabral Ferreira:
«I - Retenção, recuperação e angariação de sócios (p.3).
Em relação a este aspecto, é prometida a "Materialização e reforço da campanha «Descubra os Belenenses» especialmente orientada à captação de novos associados" e também o "lançamento de uma campanha destinada à recuperação de ex. sócios."»
Todas as consequências têm de ser tiradas: a palavra dos associados jamais poderá deixar de ecoar com a força de uma sentença aos ouvidos de quem é responsável pela crise financeira, humana e de gestão para a qual temos sido tão evidentemente arrastados.
Os editores do Belém até Morrer defendem e bater-se-ão pelo agendamento de uma Assembleia Geral Extraordinária - prevista nos estatutos do clube - na qual os associados se pronunciem acerca da convocação de eleições antecipadas no Clube de Futebol "Os Belenenses". Doa a quem doer...
Conteúdo da petição a ser entregue ao Presidente da A.G. do Belenenses:
|