Assembleia Geral da SAD.
Realizou-se hoje, na sala de imprensa do estádio do Restelo, a Assembleia Geral da SAD do Belenenses.
Entre os diversos pontos propostos aos accionistas, contava-se a aprovação do relatório de contas e mudanças nas constituições da mesa da Assembleia Geral e do conselho de administração. Assim, o relatório foi aprovado - seria sempre porque o Belenenses clube detêm mais de 50% das acções - embora se tenha verificado alguns votos contra - o BAM não conseguiu apurar quantos.
Em relação à mesa da AG, o doutor Carlos Martins foi substituído pelo professor José Annes, que assim acumulará a presidência da mesa da AG do clube e da SAD.
No conselho de administração passa a constar o vice-presidente Miguel Ferreira - juntamente com Ricardo Schedel -, que terá a seu cargo a formação.
Uma análise superficial do relatório de Gestão aponta para um saldo positivo de cerca de 54 mil euros no exercício correspondente à época de 2006/2007. Como o relatório aponta, tratou-se de "uma grande evolução em relação ao exercício anterior" (p. 3), no qual se verificaram resultados negativos superiores a 1 milhão de euros.
Apesar da tão publicitada retracção nos salários-base dos jogadores, o orçamento azul rondou os 7,5 milhões de euros (7.462.468), o que representou o 5º maior orçamento da liga - mais cerca de 90 mil euros em relação ao orçamento da época 2005/06. O "hiato" entre a "grande retracção" e o aumento do orçamento deveu-se, segundo o relatório, aos "prémios com a presença na Taça UEFA e na final da Taça de Portugal (p. 3)."
Importante é o facto de uma percentagem importante deste orçamento (2.880.057) provir de receitas extraordinárias, ou seja, maioritariamente da venda de jogadores (neste caso Nivaldo). Por outras palavras, a SAD é obrigada, como acontece na maior parte dos clubes, a vender os seus activos para ser viável.
O passivo da SAD, por sua vez, situa-se na ordem dos 6 milhões de euros, 2 milhões e 872 (p.7) dos quais ao Estado (Segurança Social e Finanças).
Facto preocupante surge no capítulo referente à dívida do Belenenses clube à sua SAD: 5,6 milhões de euros, realidade que merece a seguinte chamada de atenção:
"A continuidade da Empresa (SAD) poderá estar em causa se o Clube de Futebol "Os Belenenses" não conseguir liquidez para satisfazer os seus compromissos junto da SAD (p. 19)".
O BAM permaneceu várias horas no Restelo à espera que a AG terminasse, mas no final da mesma não conseguir obter - como pretendia - qualquer declaração para as "suas câmaras" por parte dos membros do Conselho de Administração.
Ainda assim, recolhemos as declarações do accionista Fernando Gouveia da Veiga, a quem agradecemos a amabilidade.
Entre os diversos pontos propostos aos accionistas, contava-se a aprovação do relatório de contas e mudanças nas constituições da mesa da Assembleia Geral e do conselho de administração. Assim, o relatório foi aprovado - seria sempre porque o Belenenses clube detêm mais de 50% das acções - embora se tenha verificado alguns votos contra - o BAM não conseguiu apurar quantos. Em relação à mesa da AG, o doutor Carlos Martins foi substituído pelo professor José Annes, que assim acumulará a presidência da mesa da AG do clube e da SAD.
No conselho de administração passa a constar o vice-presidente Miguel Ferreira - juntamente com Ricardo Schedel -, que terá a seu cargo a formação.
Uma análise superficial do relatório de Gestão aponta para um saldo positivo de cerca de 54 mil euros no exercício correspondente à época de 2006/2007. Como o relatório aponta, tratou-se de "uma grande evolução em relação ao exercício anterior" (p. 3), no qual se verificaram resultados negativos superiores a 1 milhão de euros.
Apesar da tão publicitada retracção nos salários-base dos jogadores, o orçamento azul rondou os 7,5 milhões de euros (7.462.468), o que representou o 5º maior orçamento da liga - mais cerca de 90 mil euros em relação ao orçamento da época 2005/06. O "hiato" entre a "grande retracção" e o aumento do orçamento deveu-se, segundo o relatório, aos "prémios com a presença na Taça UEFA e na final da Taça de Portugal (p. 3)."
Importante é o facto de uma percentagem importante deste orçamento (2.880.057) provir de receitas extraordinárias, ou seja, maioritariamente da venda de jogadores (neste caso Nivaldo). Por outras palavras, a SAD é obrigada, como acontece na maior parte dos clubes, a vender os seus activos para ser viável.
O passivo da SAD, por sua vez, situa-se na ordem dos 6 milhões de euros, 2 milhões e 872 (p.7) dos quais ao Estado (Segurança Social e Finanças).
Facto preocupante surge no capítulo referente à dívida do Belenenses clube à sua SAD: 5,6 milhões de euros, realidade que merece a seguinte chamada de atenção:
"A continuidade da Empresa (SAD) poderá estar em causa se o Clube de Futebol "Os Belenenses" não conseguir liquidez para satisfazer os seus compromissos junto da SAD (p. 19)".
O BAM permaneceu várias horas no Restelo à espera que a AG terminasse, mas no final da mesma não conseguir obter - como pretendia - qualquer declaração para as "suas câmaras" por parte dos membros do Conselho de Administração.
Ainda assim, recolhemos as declarações do accionista Fernando Gouveia da Veiga, a quem agradecemos a amabilidade.
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