
Belém até Morrer Home Report

Já depois de saciada a fome e a sede, os furiosos rumaram até ao Restelo onde se realizou a meio da tarde uma importante reunião na qual ficaram definidas algumas iniciativas a realizar no fim-de-semana da grande final do Jamor.
Terminada a reunião, alguns ultras foram apoiar o andebol no jogo contra a Águas Santas, permanecendo outros a elaborar a grandiosa coreografia que o grupo irá apresentar no Jamor.
Com a hora do jogo frente ao Marítimo mais próxima, foi tempo de se iniciar a venda do Azulão e do restante material do grupo, únicas fontes de receita (para além da quotização anual) da Fúria. Desta feita o local de venda decorreu num contentor, um local com muito mais condições do que a habitual banca improvisada da F.A. – ansiámos no futuro por um local mais digno no qual a Fúria possa vender o seu material.

Foram incessantes os cânticos furiosos durante os 90 minutos do jogo, transformando-se a Fúria e os restantes Belenenses presentes num autêntico 12º jogador.
Na realidade, o factor casa, a qualidade da nossa equipa e dos nossos adeptos quando motivados formam uma armada invencível que afundou facilmente a modesta (e vergonhosamente financiada com os impostos de todos os portugueses, madeirenses ou não) barcaça maritimista.
Terminada a partida, todos os sócios e adeptos azuis permaneceram no estádio durante alguns minutos, numa homenagem sentida ao trabalho de Jorge Jesus e de todos os jogadores. Parabéns a todos.
Muitas vezes já nos questionaram acerca do que é ser ultra, qual a diferença destes para os restantes adeptos.
Respondemos do seguinte modo: ser ultra é permanecer no Restelo até ao raiar da manhã, trabalhando de forma voluntária e entusiasta em prol do grande Belenenses!
E na madrugada de Sábado para Domingo foi precisamente isto o que se passou. Quando todos os restantes associados azuis deixaram o estádio, os ultras da Fúria Azul permaneceram na casa de todos os Belenenses preparando a coreografia para o dia 27.
Todos juntos vamos pintar o Jamor de azul!
No passado, no presente e sempre: Fúria Azul, uma lição em fidelidade!
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