Ultras report Belém até Morrer.

Infelizmente, tal como todos os restantes adeptos de futebol, os ultras não são imunes ao factor resultados. Para o bem e para o mal os estádios, independentemente do clube a que pertençam, têm mais espectadores quando a perspectiva de vitória é maior. Não deveria ser assim, mas não há nada a fazer...

Como sucede o nosso Belenenses estar numa senda de bons e entusiasmantes resultados, os acontecimentos dentro das 4 linhas transbordam para fora delas positivamente.
Assim, o sector ultra da Fúria Azul registou uma excelente assistência para a realidade do grupo, com cerca de 120/130 elementos presentes.
Sem que se tenha realizado nenhum tifo especial, foram apresentadas as habituais bandeiras e estandartes para colorir o sector.

Em termos vocais, o acréscimo quantitativo – número de ultras - não correspondeu completamente ao aspecto qualitativo: número de minutos a cantar e volume dos cânticos.
De facto, se é verdade que o grupo cantou durante praticamente todo o jogo sem grandes interrupções, também o é que o volume decibélico com que o fez deixou muito a desejar em diversas ocasiões, sobretudo nos segundos 45 minutos.
Porquê? A resposta é simples: em determinados momentos encontravam-se somente algumas dezenas de furiosos/as a “rebentar” com a voz enquanto os restantes olhavam para o Cristo rei. Não pode ser. Ser ultra não é, nem nunca será, usar roupa da hooligan…
O papel principal de um ultra é apoiar, em TODAS as circunstâncias, o seu clube e os restantes elementos do seu grupo, ponto final. E apoiar o clube é estar presente em todos os jogos e, principalmente, transmitir para dentro das 4 linhas essa presença e força: cantando!

Tudo o resto não passa de pessoal a brincar às “claques”…