Antevisão Belém até Morrer: Paços de Ferreira
O historial dos confrontos entre os emblemas do Belenenses e do Paços de Ferreira é relativamente recente. De facto, os pacenses têm poucas presenças no escalão principal do futebol português, tendo ascendido ao convivio com os grandes somente no decorrer da década de 1990. Portanto, temos de recuar apenas 15 anos, mais precisamente à época de 1992/93, para encontrarmos o primeiro embate: vitória azul por 4:0 no Restelo e empate a uma bola na Mata Real.
Seguiram-se 17 jogos para o campeonato, num total de 19.
O Belenenses, no total dos confrontos directos, tem vantagem - 7 vitórias, 5 empates e 5 derrotas -, conseguida em grande medida em casa: num total de 10 jogos disputados no Restelo, os azuis venceram 6 e empataram 2. Ao invés, o Paços têm-se revelado um adversário muito dificil quando joga no seu estádio, tendo o Belenenses logrado vencer na Mata Real numa única ocasião: 1:0 em 1994/95. De resto, o resultado mais comum tem sido o empate, 5 em 9 jogos disputados na capital do móvel.
Verificaram-se também igualdades - a uma bola - nas duas últimas temporadas.
Ao contrário do que sucedeu na época passada, o Paços vs Belenenses deste Domingo não vai ser um jogo de aflitos: muito pelo contrário. Os pacenses têm vindo a realizar a melhor época da sua história e encontram-se nos lugares europeus da tabela classificativa. Também os azuis do Restelo têm vindo a realizar um campeonato muito positivo, encontrando-se somente a 1 ponto do desígnio europeu. Assim, os dois emblemas entram em campo com somente um ponto de diferença, o que significa, caso vença, que o Belenenses ascenderá imediatamente a uma posição europeia.Este cenário, todavia, pelo menos a priori, revela-se extremamente complicado: os pacenses, na presente época, ainda não foram desfeiteados enquanto visitados, somando 6 vitórias e 5 empates em 11 jogos - 23 pontos que significam o 3º lugar na liga neste item.
Do outro lado, todavia - e este é um dos grandes atractivos da partida - apresentar-se-á um Belenenses atipicamente forte fora do Restelo, onde já venceu em 5 ocasiões – 4º melhor da liga. Defrontar-se-ão, assim, duas equipas cuja condição de visitado/visitante lhes é teoricamente favorável. Muito do sucesso do Belenenses e do Paços enquanto, respectivamente, visitantes e visitados, passa pela solidez defensiva: nesta condição os azuis sofreram somente 12 golos em 11 jogos, tendo os pacenses sofrido somente 8 golos na Mata Real – ambas as turmas não sofreram golos nas duas últimas partidas da liga. No seu estádio, o Paços tem-se revelado igualmente muito concretizador, com 16 golos em 11 jogos. Os 13 golos forasteiros do Belenenses também não devem ser desprezados, até mesmo porque correspondem ao 4º melhor score da liga.
Seguiram-se 17 jogos para o campeonato, num total de 19.
O Belenenses, no total dos confrontos directos, tem vantagem - 7 vitórias, 5 empates e 5 derrotas -, conseguida em grande medida em casa: num total de 10 jogos disputados no Restelo, os azuis venceram 6 e empataram 2. Ao invés, o Paços têm-se revelado um adversário muito dificil quando joga no seu estádio, tendo o Belenenses logrado vencer na Mata Real numa única ocasião: 1:0 em 1994/95. De resto, o resultado mais comum tem sido o empate, 5 em 9 jogos disputados na capital do móvel.
Verificaram-se também igualdades - a uma bola - nas duas últimas temporadas.
Ao contrário do que sucedeu na época passada, o Paços vs Belenenses deste Domingo não vai ser um jogo de aflitos: muito pelo contrário. Os pacenses têm vindo a realizar a melhor época da sua história e encontram-se nos lugares europeus da tabela classificativa. Também os azuis do Restelo têm vindo a realizar um campeonato muito positivo, encontrando-se somente a 1 ponto do desígnio europeu. Assim, os dois emblemas entram em campo com somente um ponto de diferença, o que significa, caso vença, que o Belenenses ascenderá imediatamente a uma posição europeia.Este cenário, todavia, pelo menos a priori, revela-se extremamente complicado: os pacenses, na presente época, ainda não foram desfeiteados enquanto visitados, somando 6 vitórias e 5 empates em 11 jogos - 23 pontos que significam o 3º lugar na liga neste item.
Do outro lado, todavia - e este é um dos grandes atractivos da partida - apresentar-se-á um Belenenses atipicamente forte fora do Restelo, onde já venceu em 5 ocasiões – 4º melhor da liga. Defrontar-se-ão, assim, duas equipas cuja condição de visitado/visitante lhes é teoricamente favorável. Muito do sucesso do Belenenses e do Paços enquanto, respectivamente, visitantes e visitados, passa pela solidez defensiva: nesta condição os azuis sofreram somente 12 golos em 11 jogos, tendo os pacenses sofrido somente 8 golos na Mata Real – ambas as turmas não sofreram golos nas duas últimas partidas da liga. No seu estádio, o Paços tem-se revelado igualmente muito concretizador, com 16 golos em 11 jogos. Os 13 golos forasteiros do Belenenses também não devem ser desprezados, até mesmo porque correspondem ao 4º melhor score da liga.
Quanto ao momento de forma de ambas as equipas, os resultados recentes mostram-nos que se encontram muito bem: o Belenenses vem de 3 jogos sem perder - 7 pontos somados - e o Paços somou 6 pontos nos últimos dois jogos – vitórias frente ao Setúbal e à Académica.
Um dado muito interessante – e perigoso - acerca do Paços é a sua propensão em marcar golos: fê-lo em quase todas as partidas da liga, chegando ao final dos 90 minutos em nulo somente em 3 ocasiões, todas elas enquanto visitante. Portanto, os Pacenses marcaram golos em todos os jogos da época na Mata Real, propensão concretizadora que terá de ser negada pela armada defensiva azul.
Os homens comandados por Jorge Jesus terão ainda pela frente uma equipa muito dura, muito “raçuda” quando se trata de recuperar bolas e defender as suas redes. O Paços é assim uma equipa que comete muitas faltas, algumas das quais perigosas: disciplinarmente é a 2ª pior equipa da liga, tendo já visto 70 cartões – 63 amarelos e 7 vermelhos – serem apresentados aos seus jogadores.
Tratar-se-á portanto de um confronto de estilos e de características: o Belenenses de maior capacidade técnica e de passe de bola curto e o Paços com um futebol mais físico, mais em força.
Em termos individuais – o Paços impõe-se pelo colectivo – não existem grandes destaques nos pacenses, sendo todavia de realçar os nomes de Rony, de Edson, de Luiz Carlos e também de João Paulo – 4 jogadores que valeram já 15 golos (num total de 24) ao Paços.
A armada goleadora azul é igualmente restrita, com 4 jogadores – Zé Pedro, Dady, Silas e Nivaldo - a apontarem cerca de 90% dos golos azuis: 19 num total de 23.
Conclusões:
1- O caminho azul da uefa (via liga) passa incontestavelmente por Paços de Ferreira. Dos 6 candidatos a este desígnio o Belenenses é o que tem o calendário mais difícil – 5 jogos fora do Restelo extremamente complicados: Paços; Leira; Porto; Braga ; Sporting -, sendo necessário acumular pontos frente aos adversários directos – uma derrota colocaria os azuis a 4 pontos do Paços.
2- Será um jogo muito difícil dada a força pacense enquanto turma visitada, ainda invicta em casa. O pacenses marcam muitos golos – marcaram em todos os jogos na Mata Real - e sofrem poucos. Será um duplo teste para os azuis, quer em termos defensivos, quer em termos ofensivos. Neste último aspecto, tratar-se-á de um novo teste a capacidade ofensiva belenense, uma equipa que não marca muitos golos e que tem o perigo ofensivo demasiado referenciado: Zé Pedro, Dady, Silas e Nivaldo nos lances aéreos.
3- O empate é o resultado mais comum quando Paços e Belenenses se defrontam na Mata Real. Aconteceu nos dois últimos anos, por exemplo. Também nesta época, o Paços tem grande propensão a empatar em casa - 5 empates em 11 jogos. Apesar de novo empate ser provavelmente o resultado mais esperável da partida, o Belenenses tem de ser ambicioso. Não o foi na 2ª parte frente ao Boavista e também não o é nas palavras que Jesus presta à comunicação social. O Belenenses tem de entrar para ganhar, ponto final. O empate não será suficiente, assim parece, nas contas finais.
Um dado muito interessante – e perigoso - acerca do Paços é a sua propensão em marcar golos: fê-lo em quase todas as partidas da liga, chegando ao final dos 90 minutos em nulo somente em 3 ocasiões, todas elas enquanto visitante. Portanto, os Pacenses marcaram golos em todos os jogos da época na Mata Real, propensão concretizadora que terá de ser negada pela armada defensiva azul.
Os homens comandados por Jorge Jesus terão ainda pela frente uma equipa muito dura, muito “raçuda” quando se trata de recuperar bolas e defender as suas redes. O Paços é assim uma equipa que comete muitas faltas, algumas das quais perigosas: disciplinarmente é a 2ª pior equipa da liga, tendo já visto 70 cartões – 63 amarelos e 7 vermelhos – serem apresentados aos seus jogadores.
Tratar-se-á portanto de um confronto de estilos e de características: o Belenenses de maior capacidade técnica e de passe de bola curto e o Paços com um futebol mais físico, mais em força.
Em termos individuais – o Paços impõe-se pelo colectivo – não existem grandes destaques nos pacenses, sendo todavia de realçar os nomes de Rony, de Edson, de Luiz Carlos e também de João Paulo – 4 jogadores que valeram já 15 golos (num total de 24) ao Paços.
A armada goleadora azul é igualmente restrita, com 4 jogadores – Zé Pedro, Dady, Silas e Nivaldo - a apontarem cerca de 90% dos golos azuis: 19 num total de 23.
Conclusões:
1- O caminho azul da uefa (via liga) passa incontestavelmente por Paços de Ferreira. Dos 6 candidatos a este desígnio o Belenenses é o que tem o calendário mais difícil – 5 jogos fora do Restelo extremamente complicados: Paços; Leira; Porto; Braga ; Sporting -, sendo necessário acumular pontos frente aos adversários directos – uma derrota colocaria os azuis a 4 pontos do Paços.
2- Será um jogo muito difícil dada a força pacense enquanto turma visitada, ainda invicta em casa. O pacenses marcam muitos golos – marcaram em todos os jogos na Mata Real - e sofrem poucos. Será um duplo teste para os azuis, quer em termos defensivos, quer em termos ofensivos. Neste último aspecto, tratar-se-á de um novo teste a capacidade ofensiva belenense, uma equipa que não marca muitos golos e que tem o perigo ofensivo demasiado referenciado: Zé Pedro, Dady, Silas e Nivaldo nos lances aéreos.
3- O empate é o resultado mais comum quando Paços e Belenenses se defrontam na Mata Real. Aconteceu nos dois últimos anos, por exemplo. Também nesta época, o Paços tem grande propensão a empatar em casa - 5 empates em 11 jogos. Apesar de novo empate ser provavelmente o resultado mais esperável da partida, o Belenenses tem de ser ambicioso. Não o foi na 2ª parte frente ao Boavista e também não o é nas palavras que Jesus presta à comunicação social. O Belenenses tem de entrar para ganhar, ponto final. O empate não será suficiente, assim parece, nas contas finais.
4- Com os regressos de Silas e Costinha, Jorge Jesus terá duas dores de cabeça: Costinha é claramente o seu guarda-redes azul de eleição, mas Marco G. não sofreu golos nas duas partidas em que actuou como titular e esteve muito bem. Já o regresso de Silas obrigará a mudanças no meio-campo belenense e também provavelmente no estilo de jogo azul. Jesus poderá fazer sair do 11 Cândido Costa e assim manter Dady com o precioso auxilio de Garcés – o cabo-verdiano beneficia muito da presença do panamiano – ou retirar o sul-americano. Está última hipótese – estou convicto que será a de Jesus – garantirá mais capacidade técnica ao meio-campo azul mas, simultaneamente, retirará ao 11 belenense parte da sua força ofensiva. Perante as características do adversário, muito possante e duro a defender, julgamos que a força, a velocidade e a mobilidade de Garcés será a solução mais adequada.
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Onze Belém até Morrer
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Onze Belém até Morrer
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