Antevisão Belém até Morrer: Nacional.
O historial dos confrontos directos entre os emblemas do Belenenses e do Nacional é relativamente recente: para o campeonato nacional da 1º divisão o primeiro embate aconteceu em 1988-89, ano em que os madeirenses subiram ao escalão máximo do futebol português - quer no Restelo, quer nos Barreiros registou-se uma igualdade a 1 golo.
Seguiram mais 13 jogos até à actualidade – num total de 15, portanto – nos quais o Belenenses regista um saldo negativo: 4 vitórias; 4 empates e 7 derrotas.
Se nos restringirmos somente aos embates no Restelo – 7 – a situação inverte-se: 3 vitórias azuis (1989/90; 2004/05; e 2005/06); 2 empates e 2 derrotas. Portanto, nos últimas duas épocas o Belenenses venceu o Nacional no Restelo – 1:0 em ambas.
O confronto de amanhã é muito interessante. Antes de mais, ambos os emblemas entram em campo com o mesmo número de pontos – 28 – e têm oportunidade de ascender até um lugar europeu.
Vejamos agora as especificidades de ambas as turmas tendo em conta o factor visitado e visitante.
O Belenenses, nos últimos 3 encontros no Restelo, não venceu, tendo somente obtido 1 ponto face ao empate com o Sporting na 15ª jornada – seguiram-se derrotas com Benfica e Académica por 2:1.
Já o Nacional somou somente 2 pontos nos últimos 3 jogos fora da Choupana, fruto de 2 empates com equipas aflitas – Beira-Mar e Setúbal (1:1). Pelo meio foi goleado em Alvalade por 5:1.
No Restelo, o Belenenses tem vindo a realizar uma época que se pode considerar desastrosa: 11 pontos em 10 jogos, ou seja, o 11º classificado em termos caseiros.
O adjectivo desastrosa também pode ser utilizado em relação à época do Nacional fora da Choupana: 8 pontos em 9 jogos – 11º classificado neste item – fruto de duas vitórias e de 2 empates.
Quando analisamos o poder concretizador de ambos os emblemas encontramos uma nuance que pode vir a revelar-se muito importante: o Nacional tem a 4ª defesa mais batida da liga – 26 golos -, 15 dos quais enquanto visitante. Ao invés, possui uma armada ofensiva impressionante: 30 golos marcados (11 dos quais fora de casa), ou seja, a 3ª equipa mais concretizadora da liga.
O registo de golos azul é substancialmente menos assimétrico: 21 golos marcados e 20 golos sofridos, ou que significa ainda assim ser bastante mais eficaz a defender do que a atacar – 5º melhor defesa da liga quer no total dos jogos , quer em casa (8 golos sofridos).
O problema azul, pelo menos em relação aos embates no Restelo, tem sido a concretização: somente 8 golos marcados, ou seja, o 5º pior ataque da liga em casa.
A este score negativo tem de se acrescentar um facto: 17 dos 21 golos azuis foram marcados por somente 4 jogadores – Zé Pedro (7), Dady (4), Silas e Nivaldo (ambos com 3). Do banco azul veio só 1 golo, o pior resultado entre todas as equipas da liga.
Já o Nacional tem o poder de fogo muito bem distribuído, destacando-se somente 2 jogadores – Rodrigo Silva e Bruno – respectivamente com 4 e 3 golos (7 golos em 30), ou seja, o perigo para as redes azuis não se encontra facilmente localizado. Os madeirenses obtiveram 4 golos de jogadores oriundos do banco.
Conclusões:
1- Parte das aspirações europeias de ambos os clubes passam pelo confronto de amanhã no Restelo, estando, devido ao calendário, os azuis quase obrigados a vencer – as contas europeias do Belenenses passam ainda pela Taça de Portugal, mas fazer depender o regresso à Europa de 1 só jogo (meia-final) é mais do arriscado.
2- Vão-se confrontar amanhã duas equipas completamente diferentes na forma de encarar as partidas: uma, a do Belenenses, que assenta o seu jogo no defender bem, e outra, a do Nacional, que aposta “tudo” no ataque: 30 golos marcados provam isto mesmo.
3- O grande desafio azul será não sofrer golos e impor, portanto, a sua qualidade defensiva. Grande parte da equação da vitória passa por este factor. Se o Belenenses sofrer golos dificilmente vencerá a partida, pois marca pouquíssimos golos no Restelo – 8.
4 - O perigo ofensivo do Nacional não passa por 2 ou 3 jogadores já referenciados – atenção, todavia a Rodrigo Silva – mas sim por todos os jogadores: banco inclusive. Com Silas de fora e com Zé Pedro menos goleador, Dady e Nivaldo – o segundo nas bolas paradas – terão de assumir, principalmente o cabo-verdiano, a sua condição de “goleadores”.
5 – Zé Pedro, enquanto número 10, será o jogador mais importante do meio campo azul, tendo de compensar a ausência de Silas.
6 – Pede-se a Jorge Jesus que aposte, à semelhança do que sucedeu na Figueira da Foz, num 11 mais prático, veloz e de jogo directo em detrimento do futebol mais rendilhado e tecnicista que os azuis habitualmente apresentam. Este esquema prevê a inclusão de Eliseu e Garcés – que formariam a tríade ofensiva com Dady – no 11 titular.
Seguiram mais 13 jogos até à actualidade – num total de 15, portanto – nos quais o Belenenses regista um saldo negativo: 4 vitórias; 4 empates e 7 derrotas.
Se nos restringirmos somente aos embates no Restelo – 7 – a situação inverte-se: 3 vitórias azuis (1989/90; 2004/05; e 2005/06); 2 empates e 2 derrotas. Portanto, nos últimas duas épocas o Belenenses venceu o Nacional no Restelo – 1:0 em ambas.
O confronto de amanhã é muito interessante. Antes de mais, ambos os emblemas entram em campo com o mesmo número de pontos – 28 – e têm oportunidade de ascender até um lugar europeu.
Vejamos agora as especificidades de ambas as turmas tendo em conta o factor visitado e visitante.
O Belenenses, nos últimos 3 encontros no Restelo, não venceu, tendo somente obtido 1 ponto face ao empate com o Sporting na 15ª jornada – seguiram-se derrotas com Benfica e Académica por 2:1.
Já o Nacional somou somente 2 pontos nos últimos 3 jogos fora da Choupana, fruto de 2 empates com equipas aflitas – Beira-Mar e Setúbal (1:1). Pelo meio foi goleado em Alvalade por 5:1.
No Restelo, o Belenenses tem vindo a realizar uma época que se pode considerar desastrosa: 11 pontos em 10 jogos, ou seja, o 11º classificado em termos caseiros.
O adjectivo desastrosa também pode ser utilizado em relação à época do Nacional fora da Choupana: 8 pontos em 9 jogos – 11º classificado neste item – fruto de duas vitórias e de 2 empates.
Quando analisamos o poder concretizador de ambos os emblemas encontramos uma nuance que pode vir a revelar-se muito importante: o Nacional tem a 4ª defesa mais batida da liga – 26 golos -, 15 dos quais enquanto visitante. Ao invés, possui uma armada ofensiva impressionante: 30 golos marcados (11 dos quais fora de casa), ou seja, a 3ª equipa mais concretizadora da liga.
O registo de golos azul é substancialmente menos assimétrico: 21 golos marcados e 20 golos sofridos, ou que significa ainda assim ser bastante mais eficaz a defender do que a atacar – 5º melhor defesa da liga quer no total dos jogos , quer em casa (8 golos sofridos).
O problema azul, pelo menos em relação aos embates no Restelo, tem sido a concretização: somente 8 golos marcados, ou seja, o 5º pior ataque da liga em casa.
A este score negativo tem de se acrescentar um facto: 17 dos 21 golos azuis foram marcados por somente 4 jogadores – Zé Pedro (7), Dady (4), Silas e Nivaldo (ambos com 3). Do banco azul veio só 1 golo, o pior resultado entre todas as equipas da liga.
Já o Nacional tem o poder de fogo muito bem distribuído, destacando-se somente 2 jogadores – Rodrigo Silva e Bruno – respectivamente com 4 e 3 golos (7 golos em 30), ou seja, o perigo para as redes azuis não se encontra facilmente localizado. Os madeirenses obtiveram 4 golos de jogadores oriundos do banco.
Conclusões:
1- Parte das aspirações europeias de ambos os clubes passam pelo confronto de amanhã no Restelo, estando, devido ao calendário, os azuis quase obrigados a vencer – as contas europeias do Belenenses passam ainda pela Taça de Portugal, mas fazer depender o regresso à Europa de 1 só jogo (meia-final) é mais do arriscado.
2- Vão-se confrontar amanhã duas equipas completamente diferentes na forma de encarar as partidas: uma, a do Belenenses, que assenta o seu jogo no defender bem, e outra, a do Nacional, que aposta “tudo” no ataque: 30 golos marcados provam isto mesmo.
3- O grande desafio azul será não sofrer golos e impor, portanto, a sua qualidade defensiva. Grande parte da equação da vitória passa por este factor. Se o Belenenses sofrer golos dificilmente vencerá a partida, pois marca pouquíssimos golos no Restelo – 8.
4 - O perigo ofensivo do Nacional não passa por 2 ou 3 jogadores já referenciados – atenção, todavia a Rodrigo Silva – mas sim por todos os jogadores: banco inclusive. Com Silas de fora e com Zé Pedro menos goleador, Dady e Nivaldo – o segundo nas bolas paradas – terão de assumir, principalmente o cabo-verdiano, a sua condição de “goleadores”.
5 – Zé Pedro, enquanto número 10, será o jogador mais importante do meio campo azul, tendo de compensar a ausência de Silas.
6 – Pede-se a Jorge Jesus que aposte, à semelhança do que sucedeu na Figueira da Foz, num 11 mais prático, veloz e de jogo directo em detrimento do futebol mais rendilhado e tecnicista que os azuis habitualmente apresentam. Este esquema prevê a inclusão de Eliseu e Garcés – que formariam a tríade ofensiva com Dady – no 11 titular.
11 Belém até Morrer
Prognóstico Belém até Morrer: 1:0.A lista de convocados é a seguinte:
Guarda-Redes: Marco Gonçalves e Marco Aurélio. Defesas: Amaral, Rolando, Gaspar, Nivaldo e Rodrigo Alvim. Médios: Mancuso, Sandro Gaúcho, Rúben Amorim, Cândido Costa, José Pedro e Fernando. Avançados: Dady, Carlitos, Garcés, Eliseu e Roma.
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