Belenenses - Nacional: quem cala a fúria?

o jogo com o nacional, mais uma vez numa sexta-feira à noite, não foi particularmente espectacular dentro das quatro linhas. fora delas, as bancadas estavam despidas como talvez ainda não tinham estado este ano. dia de semana; hora imprópria para um jogo que muitos ainda pretendem apelidar de familiar; transmissão televisiva; descrença nas instituições desportivas, nomeadamente ao nível da arbitragem; situação definida na classificação (embora matemáticamente a uefa seja ainda possível): todos estes motivos podem explicar uma assistência de 1000 ou 1500 pessoas. Na verdade não importa. mais importante do que contar "cabeças" é contar e ouvir vozes de apoio que de alguma forma ajudem os jogadores dentro do campo... e essas vozes nunca se calaram durante 90 minutos! A fúria teve uma grande prestação, sem dúvida; com alegria transbordante que transformou um jogo em que pouco mais havia a fazer do que cumprir calendário, num espectáculo de som, cor e paixão clubística. simtomático, mal o jogo tinha terminado, o nosso capitão andersson correu até junto do sector mágico, e prestou a sua homenagem aos ultras azuis com calorosas palmas. Na sexta-feira lá estaremos no pavilhão a apoiar os guerreiros no terceiro jogo do play off do basquete, e no sábado, rumaremos para o norte para a jornada dupla com o futsal no estroncamento e o futebol em barcelos.